Os liberais-democratas, parceiros dos conservadores no governo, já disseram que apenas concordam com a realização de um referendo após as próximas eleições legislativas, agendadas para 2015.
“É vital para o nosso país – para o fortalecimento da nossa economia, para a saúde da nossa democracia e para a influência da nossa nação – que o nossa relacionamento com a Europa seja bom”, escreveu o primeiro-ministro britânico, David Cameron, num artigo de opinião publicado no Sunday Telegraph. O artigo defende a renegociação das relações entre o Reino Unido e a Europa, com o primeiro-ministro a acrescentar que “não estava contra referendos na Europa”. Os meios de comunicação social do Reino Unido aproveitam as declarações, com queixas por parte do Times:
Cameron está a correr dois grandes riscos ao tentar desenvolver uma política de referendo neste momento. A sua incapacidade de responder a questões básicas sobre o timing e o conteúdo, embora seja compreensível, pode ser vista como uma indecisão.
Enquanto o antigo ministro do Partido Trabalhista, Douglas Alexander, através de um artigo no Guardian, disse que essa conversa de um referendo europeu “tanto é de caráter partidário como prematura”. Este acrescentou:
A verdade é que atualmente o Reino Unido precisa de uma estratégia europeia eficiente e um referendo pode ser uma política, mas não substitui uma estratégia.
A primeira página do Daily Express pediu um voto imediato no abandono da UE, sendo que no seu editorial dizia:
Por que motivo deve o Reino Unido carregar este euro-albatroz nos ombros, arrastar o peso morto de uma moeda fracassada e um regime implacável, com base em Bruxelas, que procura destruir a nossa soberania, ultrapassar as nossas leis e consumir o dinheiro dos contribuintes britânicos como um vampiro suga o sangue?
George Papandreou também queria, mas “aconselharam-no” a não ir por ali e “foi de vela”…
Alguém aconselhará o mesmo ao PM da City? Os mercados parece que gostaram da ideia…
Sem comentários:
Enviar um comentário