Escultura com latas
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As primeiras imagens das câmaras de videovigilância do dia 14 de maio, no hotel Sofitel, foram divulgadas pela BFMTV, estação francesa que mostra os últimos passos de Dominique Strauss-Kahn no hotel onde se suspeita ter ocorrido a violação da empregada Nafissatou Diallo. Os vídeos exibem manobras que, segundo o canal, indiciam a prática de uma encenação, para “assassinar” politicamente o diretor do FMI.
O diretor do FMI dirige-se à receção para fazer o pagamento e abandona o hotel. Já na rua, é visível que entra num táxi. E a partir daqui as imagens mostram algumas incongruências, em comparação com as explicações dadas pelos “atores” das cenas.
Dois seguranças são captados nas imagens. A cadeia televisiva analisa também o registo áudio da queixa à polícia e exibe um estranho festejo dos dois seguranças, que justificam esse festejo (aparente sinal de “missão cumprida”) com um resultado desportivo de que acabavam de tomar conhecimento. No entanto, àquela hora, não terminou nenhum jogo.
A tese de encenação de uma agressão sexual foi abordada, quando Dominique Strauss-Kahn se defendeu das suspeitas que sobre si recaíam. O diretor do FMI, que acabou detido no próprio dia em Nova Iorque, era visto em França como uma figura com perfil político. Era apontado como um poderoso futuro adversário de Nicolas Sarkozy.
O grupo Accor, proprietário do hotel Sofitel, desmente qualquer envolvimento numa cena que teria como objetivo destruir politicamente Strauss-Kahn, através de uma falsa violação de uma empregada. Certo é que, a confirmar-se esta teoria de conluio, foram empregados do hotel que representaram a cena.
Os dois seguranças (um dos quais é o autor do telefonema para a polícia) afirmaram que não se recordam das razões que os levaram aos festejos. Nafissatou Diallo aparece nas imagens e, a determinada altura, parece relatar o episódio de abuso sexual a esses seguranças.
Cada vez mais parece constatar-se que a violação existiu, mas que aponta para outros violadores, das melhores normas de disputa eleitoral ou financeira, que uns dizem ser do partido de Sarkozy e outros dizem que ser dos estrategas do dólar.
Parece que isto é assunto de “revistas cor de rosa” mas não podemos esquecer que os presumíveis conspiradores (até prova que os culpabilize) são altas figuras da política internacional, que nos (des)governam e estão reunidos neste momento para decidirem sobre a continuidade da mesma estratégia.
E "isto" vem mostrar (a comprovar-se o complot) o tudo de que ELES são capazes para levarem as suas boas intenções para além do limite, para bem da sua comunidade, a que os cerca, que não é seguramente o povo…
Quando teremos os media a darem-nos notícias da realidade, assente em investigação própria, sem serem eco de tramóias em que até eles caem?
Não me admira nada... sem que isso lhe retire qualquer culpa!
ResponderEliminarFélix da Costa
ResponderEliminarMas a culpa é do foro individual, para quem tem consciência. E se o filme é verdadeiro, a sera. teve tempo de se recompor e compor como se nada tivesse havido... Vamos esperar.
É o que faz ter o calcanhar de Aquiles entre as pernas. A ser verdade isso da conspiração,o Kaqnídeo foi bem tramado.É o vale tudo!
ResponderEliminarmaria
ResponderEliminarO poder anda escondido em tudo quanto é lado e desconfio que já não esteja entre as pernas. Esse, pelo que se vê é um contrapoder.