(per)Seguidores

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Já nos chegava Merkozy e agora ainda vem o Obama…

Barack Obama, enviou à Europa o seu secretário do Tesouro, Timothy Geithner, para se reunir com os principais protagonistas na crise da dívida, de cuja solução depende cada vez mais o seu próprio futuro político, que sem recuperação económica e aumento sensível do emprego, as possibilidades da sua reeleição em novembro de 2012 são pequenas.
Um colapso da zona do euro abortaria sem remédio a descolagem da economia dos EUA, mais pela onda desestabilizadora que atingiria o sistema financeiro americano. Uma via para colocar em prática seria emprestar dinheiro ao FMI para que empreste aos estados em dificuldade.
Washington pretende pressionar os líderes europeus, em especial a Alemanha, de que são necessárias soluções corajosas e urgentes. O secretário de Estado do Tesouro norte-americano mostra-se confiante em relação às recentes medidas adotadas no seio da Zona Euro.
Geithner evidenciou a importância do plano franco-alemão de reforma dos Tratados, apresentado segunda-feira, que pressupõe um endurecimento da disciplina orçamental nos países da Zona Euro.
O secretário do Tesouro norte-americano está confiante quanto aos progressos europeus para resolver a crise da dívida.
“Sublinhei até que ponto é importante para os Estados Unidos e para o resto do mundo que a Europa seja bem sucedida” e “estou confiante em que vá ser bem sucedida”, disse Timothy Geithner e disse também estar certo “de que vai ser construída uma barreira de protecção suficientemente forte” para impedir a propagação da crise na Zona Euro.
O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que o Federal Reserve (o banco central) não tem planos para repassar recursos ao FMI, com o objetivo de reforçar um FEEF. Geithner afirmou que está "muito encorajado" pelas reformas até agora executadas pelas nações europeias.
A Alemanha esfriou as expectativas do mercado sobre a reunião europeia de quinta e sexta-feira ao dizer que "vê o encontro com pessimismo".
As afirmações vindas de Berlim bateram de frente com o otimismo do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner.
Já nos bastava ELA a meter o bico onde não é chamada e em defesa dos interesses alemães e do seu futuro político para agora vir Obama mandar um mensageiro para tratar de assuntos estritamente americanos e também do seu futuro político.
Com a Europa e principalmente com os interesses dos cidadãos europeus, nem uma nem outro estão preocupados… “Não querem que ninguém morra, mas querem que o seu negócio corra…”
E vem mais um estrangeiro pressionar os líderes europeus para decidirem já e com “coragem” (traduza-se: mais austeridade!), elogiando as medidas adotadas(?), avalizando a “direção” franco-alemã (sem legitimidade democrática), como se a Europa fosse mais um Estado americano… Isto está a ficar bonito!
Para além das pressões, ou por causa delas, o americano confia que vai haver uma solução para a crise europeia, a que eles deram origem (é bom nunca esquecer), porque é importante para os EUA e o mundo (embora só olhem para o seu umbigo) e não querem levar de novo e de ricochete com vírus que propagaram…
Estes tecnocratas estão todos a ficar crentes, só não dizem quais são os deuses e os ídolos…
Como uma das medidas, que dizem ser a mais rápida e viável, é usar o FMI para emprestar dinheiro, diretamente aos Estados, para o que é preciso mais dinheiro dos países associados e os EUA são os maiores contribuintes, o enviado de Obama faz manguitos e insiste nas “propostas” que liquidam a soberania dos países europeus e dos próprios países…
Afinal, o mensageiro (o espião que veio à crise) não trouxe mensagem nenhuma, só veio assistir ao jogo e aplaudir, se o resultado lhes for favorável…
E no fim de tanto otimismo propalado durante dias e dias por Merkozy, vem agora dizer, mais uma vez, que ainda não é desta, porque descobriram, só agora, que nem todos os países são parvos e já lhes viram o jogo, com trunfos na manga…
Como já dizia o Samora Machel, “um negócio em que não ganham todos, não é negócio” e o jogo em causa é mesmo e só negócio, viciado desde o princípio, com a arma do euro… O CDS, quando era eurocético sempre avisou que isto iria acontecer. E agora?
Haja fé, da parte dos “líderes”, que os cidadãos já se “agnosticaram”…
Amanhã tudo na mesma, para pior, ou para melhor…

4 comentários:

  1. O americano que se vá coçando por lá que tem muito por onde se coçar!

    ResponderEliminar
  2. Caro Miguel
    Estamos f****** e mal pagos!

    ResponderEliminar
  3. maria
    Eles é que nem sabem como desfazer o novelo que fizeram. Se formos ao fundo, vamos todos e eu não salvo aquela sra...

    ResponderEliminar