A crise das dívidas soberanas na Europa ainda vai levar 10 anos a resolver, segundo afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, frisando que as dívidas públicas foram acumuladas durante décadas, pelo que levarão muito tempo a desaparecer.
A chanceler alemã advertiu depois que o caminho a percorrer "exigirá muito esforço". Neste contexto, voltou a sublinhar a importância de os outros países do euro inscreverem o chamado travão à dívida na constituição, como a Alemanha já fez.
Merkel voltou a frisar ainda que se a Europa não estiver bem a Alemanha também não o estará, apesar de a economia germânica ter crescido e o desemprego ter registado 6,5% em Outubro, o menor dos últimos 20 anos.
Por isso, Berlim, tem de "fazer o possível para pôr a Europa em ordem", sublinhou Merkel.
É mais do que lógico que se as dívidas públicas foram acumuladas durante décadas, serão necessários outros tantos anos para serem saldadas… No entanto, estão a exigir que em dois (2) anos o façamos, nós e outros países membros.
E continuando a homilia, vem-nos dizer que será preciso muito esforço da parte dos endividados, que é o mesmo que nos lembrar que a austeridade nos perseguirá durante esses 10 anos… Mas vem depois dizer que até é fácil, bastando escrever na Constituição de cada país soberano o mesmo que o seu país soberano achou por bem escrever, os limites à dívida.
Até que enfim que a Sra. diz uma meia verdade, ao confessar que se a Europa não estiver bem a Alemanha também não o estará… Afinal, a Alemanha só continuará a estar melhor, quando a Europa pagar o que lhe deve e depois continuar a ser um freguês no mercado alemão, pedindo-lhes de novo fiado e voltarmos ao mesmo.
E termina com esta: “Berlim tem de fazer o possível para por a Europa em ordem!”, como se fosse a Rainha dos Estados (des)Unidos da Europa e o povo europeu lhe devesse obediência, por insanidade mental, por desígnio dos deuses, ou por plebiscito democrático.
Os usurários sempre foram temerários, mas nas lojas de prestamistas, ou do ouro e dinheiro vivo, só entra quem quer e (ainda) ninguém é forçado…
Com todas estas verdades, até nos pode enganar, mas não enganará os eleitores do seu país soberano e com fronteiras nas eleições de 2013… Até pode vir (e é o mais certo) alguém pior do que ELA, mas não é fácil, como o passado mais recente nos mostrou, embora o passado mais requentado nos deixe de pé atrás…
Ou há DEMOCRACIA, ou não há AUTORIDADE, só PODER!
Agora só quero ouvir mentiras!
ResponderEliminarFélix da Costa
ResponderEliminarA melhor maneira de se ler o que dizem os políticos, não é pelos lábios, como o pai Bush, mas reverter o que dizem no contrário... 99% de hipóteses de se acertar.