Pesquisadores de Taiwan divulgaram um
estudo, publicado na revista The Lancet, que trás boas notícias para quem já
tem o hábito de praticar exercícios físicos com certa frequência.
De acordo com os resultados obtidos
pelos cientistas fazer 15 minutos de atividade física por dia pode garantir até
3 anos de vida a mais. Caso a pessoa decida dedicar 90 minutos da
semana como um todo à prática do exercício, a mesma expectativa pode ser
atingida.
Para chegar aos resultados do
trabalho, os pesquisadores contaram com 400.000 voluntários, em que foi possível
perceber que esse tempo dedicado ao exercício físico é suficiente para pessoas
de todas as idades, inclusive adultos nas variadas faixas etárias, mesmo para os
que sofrem de doenças cardíacas.
Outro ponto levantado pela pesquisa é
que não há necessidade de se dirigir a um centro especializado, um ginásio, ou
qualquer outro local específico para exercícios e que essa atividade física pode
ser de nível moderado, o que inclui as caminhadas.
Ao mesmo tempo, outra
pesquisa divulgada pelo British Journal of Sports Medicine, realizada na
Austrália, mostra que as pessoas que levam uma vida sedentária, com 6 horas em
frente à televisão, podem perder até 5 anos de vida.
As duas pesquisas mostram que a
atividade física é essencial para aumentar a expectativa de vida.
Cada estudo/pesquisa vale o que vale, até aparecer outro que o desdiga.
No caso do tempo dedicado à TV, parece que os conteúdos não têm interferência nos resultados, porque nada é dito, o que não parece razoável e donde se pode concluir que, o que faz mal é estar sentado 6 horas. Pela mesma ordem de ideias, estar as mesmas 6 horas sentado ao computador, ou a ler terá o mesmo resultado e levando o mesmo raciocínio ao extremo, trabalhar 6 horas sentado terá o mesmo efeito, apesar de se dizer que trabalhar faz bem…
Assim sendo, quem trabalha 6 horas sentado, fica 6 horas no computador quando chega a casa e ainda vê 6 horas de TV, perde logo 15 anos de vida. No entanto, se arranjar 15 minutos por dia para se mexer, desconta 3 aninhos e só morre 12 anos antes do “previsto”… Mas assim sendo, com é que antes de haver TV a esperança de vida era menor?
Por um lado, para a sustentabilidade da Segurança Social, talvez fosse uma boa medida o ministério respetivo oferecer uma TV (ou um portátil) a cada pensionista, que ficava a ganhar com o investimento. Por outro lado, espertos como somos, começávamos a andar na rua a ver a TV no telelé, ou a jogar no computador e lá tramávamos o ministério e as conclusões dos estudos…
Para não se esquecer da técnica, porque entretanto a memória (humana) se vai esvanecendo, continue a mexer-se para a carregar, mas leve sempre a morada no bolso, no caso de se desorientar e perder… E para isso, mais um estudo para os mais experientes…
Um novo estudo da Universidade do
Colorado, em Boulder, nos Estados Unidos, mostra que fazer uma pequena
quantidade de exercícios físicos regularmente pode proteger os idosos de perdas
de memória que acontecem subitamente após uma infecção, doença ou lesão na
velhice.
Como
ter uma velhice sem problemas de memória?
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