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terça-feira, 23 de agosto de 2011

É uma URGÊNCIA “dar alta” aos intermediários!

Os gastos das Administrações Regionais de Saúde com a contratação de médicos e enfermeiros através de empresas aumentaram 5 vezes entre 2009 e 2010, passando de 3,7 milhões para 20,8 milhões de euros, revela um relatório da Administração Central dos Sistemas de Saúde.
Apesar de se ter verificado uma redução na rubrica Custos com Pessoal entre 2009 e 2010, o recurso a "trabalhos especializados - serviços técnicos de recursos humanos prestados por empresas, foi muito significativo, decorrente essencialmente, da contratação de médicos e de enfermeiros, através de empresas", refere o relatório da actividade dos Agrupamentos de Centros de Saúde em 2010, divulgado no site da Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS).
A ex-ministra da Saúde Ana Jorge admitiu já este ano que o preço das horas cobradas à tutela por clínicos contratados através de empresas para suprir necessidades dos hospitais "é um problema grave de grande preocupação porque desregula muito o sistema".
Ainda bem que temos um ministro da saúde que percebe (dizem que muito) de gestão e que é certeiro na análise e rigoroso nas soluções o que nos permite adivinhar as medidas que vai aplicar de imediato, porque nos parecem ser básicas.
O ministro como vem do setor privado sabe de ginjeira que nessas empresas tem que sobrar algum para os “promotores de emprego” e que o intermediário é que leva a maior parte do bolo.
Toda a gente sabe (e o ministro também) que os hospitais tem uma administração, para os administrar, mesmo que selecionados pelo cartão partidário e que qualquer deles, independentemente da ideologia política sabe, que a contratação direta elimina o intermediário e embaratece o preço do serviço.
Permitir que se formem empresas para criação de uma bolsa de trabalhadores “especializados” (médicos e enfermeiros) ainda vai que não vai, chamarem-lhes “serviços técnicos de recursos humanos”, ainda se aceita, mas ter contratos, ou compromissos com as mesmas, sabendo-se que serão as únicas beneficiadas, sabendo-se que o processo encarece os serviços e saberem que o aumento dos gastos prejudicam a sustentabilidade do SNS, só tem um nome: BURRICE, para não entrar com juízos de valor que poderiam parecer insinuações…
E como nestas coisas, o uso dá sempre em abuso, permitir a quintuplicação da despesa através de um processo tão parecido com a “vermelhinha”, não deverá durar muito mais tempo, se o ministro for, realmente, um bom gestor, mesmo que seja exagero…
Por aí não irá mal o SNS e não será difícil cortar o problema que a anterior ministra considerava grave e de grande preocupação por desregular muito o sistema, porque quem regula o sistema é o governo, por proposta do ministro…
Intermediários fora do sistema, já!
“Do produtor ao consumidor”, para não nos consumirem mais com falácias, “merceeirices” e amiguismos…
E mais uma sugestão:
Informatização do Serviço de Saúde na fase final
A implementação do sistema de informação do Serviço Nacional de Saúde húngaro irá estar concluída no final deste mês, co-financiada pela União Europeia. 

Com a informatização do serviço nacional de saúde o governo espera acelerar a reorganização do sistema de saúde do país, uma vez que os dados estarão centralizados e acessíveis a todos os que trabalham nesta área, permitindo saber, por exemplo, o número de camas existentes nos hospitais e a ocupação das mesmas. 

Outros dos dados que irão fazer parte deste sistema de informação referem-se aos médicos de clínica geral e aos serviços de saúde existentes, passando a informação a ter actualização constante.

2 comentários:

  1. Então a Anita só descobriu este ano que os intermediários ficavam caros? É preciso ser daaa...Que se vá catar!

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  2. maria
    Foi a Anita que descobriu, agora esperemos que o Paulinho tape...

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