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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

“Janeiro frio e molhado enche o celeiro e farta o gado”

Em Janeiro de 2009, os banqueiros evitaram pôr os pés em Davos, para não ouvir que eram os culpados pela crise financeira que acabara de rebentar. Um ano depois, o Fórum Económico Mundial debatia a regulação financeira e os grandes bancos tentaram passar despercebidos.
Este ano, os banqueiros regressaram em força a Davos e a confiança injectada pela recuperação mundial foi tal que puseram os seus interesses na agenda, alertando que a nova regulação do sistema financeiro pode prejudicar os bancos e a própria economia.
Isto foi em 30/01/2011…
O fundador do Fórum de Davos, já deu o tiro de partida: "O capitalismo, na sua forma actual, não se adequa ao mundo à nossa volta." Declarações que bem poderiam vir dos Occupy WEF, uma réplica dos movimentos anticapitalistas que começaram em Wall Street, estenderam-se a outros pontos do globo e ergueram agora um acampamento de iglôs na montanha suíça a 1.500 metros de altura. Contudo, esta é uma discussão que terá de ser feita pelos "homens de Davos", ou seja, muitos dos banqueiros que tiveram de pedir a ajuda dos Estados, dos economistas que não previram a crise e dos líderes políticos que continuam sem dar uma resposta convincente aos problemas actuais.
Isto foi em 25/01/2012…
A elite política e financeira internacional encontra-se reunida mais uma vez em Davos, na Suíça, para o seu encontro anual, no 43.º Fórum Económico Mundial. Os debates arrancaram ontem num clima de certo otimismo com os primeiros sinais da retoma económica.
Isto foi em 24/01/2013…
Em 2014, terminado o fórum de Davos, podemos concluir que o otimismo (na retoma) continua, a desregulação continua (adiada), a austeridade continua (apesar dos sucessos e sobre os mesmos) e a impunidade dos atores/autores expõe-se ano a ano…

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