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quinta-feira, 11 de julho de 2013

SURPRIIIIISE! Não há pilim, democracia “suspensa”…


Reacções dos partidos à decisão do Presidente da República (Clique AQUI para ouvir as declarações em 5 vídeos)
Na reação às palavras do presidente, a oposição diz não acreditar na solução encontrada por Cavaco Silva. Já os partidos da coligação mostram-se disponíveis para um compromisso de salvação nacional, mas querem primeiro analisar a decisão de Cavaco Silva.
A imprensa dá hoje conta da surpresa geral perante as declarações do Presidente da República, quando se esperava apenas que desse o seu aval ao novo elenco governativo proposto por Passos Coelho e Paulo Portas.
O Diário Económico escreve que Cavaco Silva agravou a crise política.
Segundo o jornal, "espantando a classe política, o Presidente da República rejeitou ontem o acordo de Governo proposto por Passos Coelho e Paulo Portas e deixou um ultimato ao PSD, PS e CDS: que assinem "nos próximos dias" um compromisso de salvação nacional. Cavaco rejeitou também a exigência do PS e do Bloco de Esquerda de antecipar eleições para setembro deste ano, acenando com o risco de um 2.º resgate, mas impôs desde já um prazo de validade a este Governo: Passos e Portas ficam até 2014, data em que termina o programa de ajustamento, e nessa altura o país vai a eleições".
O Jornal de Notícias refere que Cavaco chumba acordo PSD-CDS e quer PS na Solução.
Segundo o jornal, "contrariando todos os vaticínios, também avançados pelo JN, o Presidente da República não passou, ontem, um cheque em branco à maioria PSD-CDS para que governe a seu bel-prazer. Pelo contrário. O que resulta da sua comunicação ao país é um regime de "tutela" de Passos Coelho a partir de Belém. Com prazo de validade e "caderno de encargos" definido".
O Correio da Manhã adianta que Cavaco exige salvação nacional.
Segundo o jornal "o Presidente da República exige a presença do PS num "compromisso de salvação nacional" com o PSD e o CDS até junho de 2014, quando começa o período pós-troika e serão marcadas eleições antecipadas. Numa surpreendente mensagem aos portugueses, Cavaco Silva disse que o Governo está em "plenitude de funções", mas acrescentou de seguida que "chegou a hora da responsabilidade dos agentes políticos". "As decisões que forem tomadas nos próximos dias irão condicionar o futuro dos portugueses durante vários anos". Segundo o Chefe de Estado, a entrada do PS num entendimento com o PSD e o CDS "é a solução que melhor serve quer o interesse nacional, quer o interesse de todos os partidos".
O Público escreve que Cavaco Silva impõe solução presidencial.
Segundo o jornal, "o Presidente da República surpreendeu o país ao chamar a si a iniciativa de forçar "um compromisso de salvação nacional" com os três partidos que assinaram o Memorando de Entendimento: PS, PSD e CDS. Nesse acordo, Cavaco Silva quer ver bem definido o "calendário mais adequado para a realização de eleições antecipadas" a coincidir com o final do programa de assistência financeira em junho de 2014. O Presidente deixou claro que o atual Governo se encontra "na plenitude de funções". Ou seja, recusou para já a solução proposta pelo primeiro-ministro e pelo líder do CDS".
O Jornal de Negócios adianta que Cavaco rejeita remodelação e reclama acordo com o PS.
Segundo o jornal, "esperava-se ontem que o Presidente da República desse o seu aval ao novo elenco governamental proposto por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, depois de passar uma reprimenda aos líderes dos 2 partidos da coligação. O que se assistiu, para espanto de quase toda a gente, foi um discurso opaco, onde a pouco e pouco se foi percebendo que Cavaco Silva acabara de rejeitar a solução proposta pelo primeiro-ministro, não quer que este Governo cumpra o mandato até ao fim e reclama um "compromisso de salvação nacional" que inclua os socialistas”.
O jornal i escreve que Cavaco quer governo de salvação nacional e eleições em 2014.
Segundo o jornal, "nem eleições, nem novo governo PSD/CDS. Contra todas as expetativas, Cavaco Silva propôs ontem a formação de um governo de salvação nacional que reúna PSD, CDS e PS. E que garanta o governo do país até junho de 2014 - altura em que termina o programa de ajustamento e em que se avançaria então para as eleições legislativas. A mensagem presidencial caiu que nem uma bomba nas sedes partidárias. Os partidos, que se preparavam para reagir logo a seguir à declaração de Cavaco Silva, fizeram marcha atrás e atrasaram as declarações".
A declaração de Cavaco Silva a apelar a um "compromisso de salvação nacional" que envolva PSD, CDS e PS foi noticiada por vários meios de comunicação internacionais.
El País - O diário espanhol titulava no seu site: "O Presidente português pede um 'compromisso de salvação nacional'” e destacava a intervenção de um Presidente que até agora fora "um agente ativo apesar de silencioso na crise política que viveu o país".
BBC - O site britânico noticiou a intervenção de Cavaco com o título: "Presidente de Portugal rejeita eleições antecipadas". A BBC recorda ainda que após 2 anos de recessão, o desemprego em Portugal está acima dos 17,5% e a economia deve contrair 2,3% este ano.
Financial Times - O diário económico britânico também noticiou no seu site a declaração de Cavaco, sublinhando que o Presidente apelou a "um acordo entre os partidos" que levaria a eleições antecipadas em 2014.
Wall Street Journal - O site do diário económico norte-americano destaca as palavras de Cavaco Silva com o título: "Presidente de Portugal apela a partidos para se juntarem em pacto orçamental". E recordou que o País está mergulhado numa "recessão dolorosa".
AFP - A agência noticiosa francesa ouviu nas palavras de Cavaco Silva um "apoio à coligação" de Governo "para virar a página da crise". Mas a AFP sublinha ainda que o Presidente português apelou a um acordo entre os 3 partidos que assinaram o memorando de entendimento com a troika.
Reuters - A agência noticiosa americana sublinhou que Cavaco Silva pediu um acordo "de salvação" nacional que inclua a oposição. Afirma ainda que esta "decisão inesperada" vem acrescentar "incerteza" à crise política no País.

3 comentários:

  1. Espero que haja bom senso e que Portugal e os portugueses saim vencedores.

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    1. Rosalina
      Era bom que houvesse senso, mesmo que não fosse bom...
      Enquanto estas tricas não resultarem em algo de bom no quotidiano dos portugueses, é política.

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