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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Contramaré… 26 jun.

De 2005 para 2011, o “tempo dedicado ao ensino” a que os docentes estão obrigados em Portugal aumentou significativamente — mais 65 horas por ano nas escolas primárias, mais 210 por ano no 3.º ciclo, mais 265 no secundário.
Os professores portugueses das escolas públicas passavam, em 2011, mais horas a ensinar os alunos do que a média dos docentes da OCDE. No básico (1.º e 2.º ciclos), por exemplo, são 880 horas por ano (em Portugal) contra 790 (média OCDE).
Na última década, esta classe profissional viu, na generalidade dos países da OCDE, a sua remuneração subir, até que veio a crise e, entre 2009 e 2011, ela baixou, em média, 2%.
Em Portugal, os cortes fizeram-se sentir mais tarde — em 2009. Os dados apresentados pela OCDE dizem respeito ao ano lectivo de 2010/2011 e a função pública só sofreu cortes em 2011. Nesse ano, um professor do 3.º ciclo com 15 anos de experiência ganhava, por ano, na Estónia, o cerca de 15.000 dólares, brutos, no Luxemburgo 100.000 dólares e em Portugal, 39.424 dólares, menos do que a média da OCDE (39.934/ano).

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