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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Como criar (uns) empregos com mais desempregados

O primeiro-ministro defende que a economia social deve ser um dos pilares da recuperação económica e da criação de emprego. Na abertura do debate quinzenal, Passos Coelho realçou a importância do setor que emprega 5,5% dos trabalhadores. A oposição acusou o Governo de reduzir as verbas da ação social e de não combater as causas da pobreza.
O primeiro-ministro defendeu que as instituições particulares de solidariedade social devem receber parte "preponderante" dos fundos europeus, e estimou que um investimento de 200 milhões de euros na economia social criará 3.000 empregos na economia social.
Hoje, o debate no Parlamento pretendia falar de Economia Social, como se vê pela síntese das notícias, que fazem eco do pensamento ideológico do PM e da contabilidade que é capaz de fazer, em defesa de um investimento(zinho) do Estado e com o objetivo de reduzir as taxas de desemprego, no caso, em 0,33%.
Se estivermos por dentro de O que é o Terceiro Sector? e os seus Principais desafios… e que Sociedade civil ou Terceiro Sector? é a mesma coisa, entenderemos por que a Economia social é solução contra a pobreza e ineficácia do Estado, dizem especialistas e que Afinal o 3º Setor existe e é um vetor económico!
Embora adepto e praticante do voluntariado tenho consciência de que estou integrado num 3º Setor, que complementa os outros dois, Estado e Empresas, por abstenção do cumprimento das suas obrigações forçam a consciência dos cidadãos mais responsáveis e solidários a atuarem de per si. Já sei que magotes de PRAGMÁTICOS vão proclamar, sem justificativas, o slogan: “O ESTADO NÃO PODE FAZER TUDO!” Mas então o que TEM que fazer o ESTADO e o que PODE FAZER? Alguma coisa há de ter, para além de “legitimamente” gastar o dinheiro dos nossos impostos naquilo que lhes dá na cabeça, lhes impõem as organizações internacionais ou os lóbis de toda a espécie, que têm a sorte de lhes sair sempre JACKPOTS nas Economias de Casino.
E por ter consciência da base e dos objetivos políticos que incentivam a Economia Social, também o Padre Jardim Moreira (presidente da Rede Europeia Anti pobreza), farto do abuso adulterado do conceito disse em tempos, que "A igreja não é uma sucursal do Estado".
No fundo, é O neoliberalismo em marcha: ASSISTENCIALISMO…, uma estrutura social, em que, sem direitos e sem trabalho, os cidadãos, como indivíduos, vão sobrevivendo “a pão e água” através de instituições “ajudadas” pelo Estado, poupando nos direitos dos cidadãos mais carenciados, para gastar “à tripa forra” com os mais abonados…
Irónico, mesmo, é querer aumentar-se o emprego à custa de mais desemprego... 
E perderam o tempo a falar de um DOTOR, que não valia um pataco…

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