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sábado, 13 de agosto de 2011

Para que servem os EXAMES? Para darem uma ajuda!

"Os maiores desafios ainda estão para vir" 
Poul Thomsem, chefe da missão da troika do FMI, diz que Portugal começou bem, mas os desafios mais difíceis ainda estão por chegar, acrescentando que "as medidas que o Governo anunciou deixam-nos confiantes que os objectivos serão alcançados", contudo, "o Governo tem de lançar uma reforma estrutural que permita um maior controlo sobre as empresas privadas, sector público e também a nível local".
É bem feito para quem defende os exames ser vexado com esta prova oral feita perante um júri que não tem outro crédito para além do crédito!
Se fosse em linguagem de professor, dir-se-ia que embora esta seja a avaliação do 1º período e apesar de reguila, o aluno até se portou bem, mas vamos a ver se aguenta este nível, porque a matéria mais difícil vem a seguir e vamos ver se tem bases e se aguenta a nota…
Até é provável que os objectivos do ciclo (quais?) sejam alcançados, mas tem de dar uma volta na forma de estar na sala, no empenho, nos TPC e na relação com os outros, o que o deverá obrigar a uma reforma estrutural da sua atitude.
E para o conseguir, terá que controlar o comportamento dos alunos das outras turmas(?), da sua própria turma, dentro e fora da sala de aulas…
"Portugal fez progressos relevantes para reforçar solidez da banca" 
Rasmus Ruffer, o líder da missão do BCE, disse que as autoridades portuguesas deram passos importantes também ao nível da regulação, notou que "as autoridades portuguesas fizeram progressos relevantes e deram passos necessários para reforçar a solidez do sector bancário" e considerou que "as autoridades também deram passos significativos para controlar e avaliar o sector bancário". Admitindo que a banca portuguesa enfrenta um ambiente desafiante, a troika considera, contudo, que "os bancos conseguirão atingir os níveis mínimos de capital requeridos", afirmou.
Continuando com o mesmo estilo e lembrando-me das reuniões de avaliação em que o/ professor/a de Português, ou de Matemática garantia que o aluno era uma máquina, porque até tinham 3 e 4 às suas disciplinas, parece que também o professor Ruffer se esqueceu de que há mais vida para além do setor bancário, incidindo a sua avaliação no reforço, no controlo e na avaliação desse setor…
Assim, ninguém tem dúvidas de que todo o trabalho realizado pelo governo e avaliado agora pelo júri, se limitou às contas, deixando de fora o aluno, nas suas variadas e significativas dimensões.
No entanto, na avaliação da banca portuguesa, o nível foi fraquinho e até disse que tem um problemazito, que até pode servir de motivação e que é o de conseguirem os níveis mínimos de capital requeridos, que é o mesmo que dizer que não tem papel… Na melhor nota cai a nódoa!
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2 comentários:

  1. Caro Miguel,
    Admiro e aplaudo a sua persistência (e respectivo contributo) na tentativa de compreender os caminhos que percorremos.
    Na generalidade, concordo com as análises que faz e ralho a mim própria pelo cansaço que sinto, me deprime e impede de agir.
    Mas gosto de vir aqui. Obrigada!

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  2. Elisabete
    Até eu me sinto (às vezes) cansado de remar contra a maré e o que me dá raiva é que o que eu digo até acabam por ser previsões, que o futuro vem confirmando. Mas o silêncio de tanta gente assusta-me e desanima. Mas mesmo mancando, lá vou remando. Até devo ser chato para cá vem todos os dias, ouvir quase as mesmas coisas, mas o mundo está tão ao contrário do que a lógica nos ensinou, que não dá para ficar calado.
    Obrigado por persistir e bfs.

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