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quinta-feira, 7 de março de 2013

A (i)maturidade do Governo…

Depois de participar na reunião do Ecofin, Vítor Gaspar adiantou que não pretende adiar os cortes na despesa do Estado, em nome da sustentabilidade das finanças públicas. Em causa está o corte de 4.000 milhões de euros, que o Governo pretende aplicar no próximo ano, num cenário que não colhe o apoio do líder do principal partido da oposição e este pormenor é importante, já que Portugal necessita de estabilidade política.
Vítor Gaspar revelou, por outro lado, que não está preocupado com a perda de popularidade que as suas medidas provocam, ou seja, os cortes da despesa do Estado não são travados com ações de rua, como a manifestação do dia 2 de março.

Vítor Gaspar diz que não está interessado em popularidade, embora a tenha conhecido, pelas piores razões, saindo do anonimato a que estava condenado, por nada ter feito que lhe valesse o reconhecimento público. Mas o que se depreende da teimosia de quem não tem legitimidade direta de uma eleição, é a prepotência para querer impor o que nem o partido de coligação governamental aceita…
E depreende-se mais. Uma manifestação de mais ou menos 1.000.000 de portugueses contra o que ele impôs e quer impor, é-lhe indiferente, mesmo tendo em conta que está a desiludir quase metade das pessoas que votaram no partido (2.159.742) do seu porta-voz, PPC…
Primeiro as finanças, depois as pessoas!
Finalmente, o PR fala, para contrariar o desrespeito de Gaspar pela avaliação que os cidadãos lhe fizeram…
Já o porta-voz de Gaspar, contrariando o seu PR, faz eco do mesmo sentimento sobre a avaliação que os cidadãos lhe fizeram…
Primeiro as finanças, depois as pessoas!
Esta é demais e dava direito a chumbar em qualquer cadeira de economia, que não fosse a universidade do Dotor! Então, mais sensato seria baixar o SMN para 5 ou 10 euros (por exemplo), uma sopa e uma sande e acabava-se (sabe-se lá) com o desemprego…
Chato foi para os deputados da coligação, que devem ter sentido um arrepio na espinha e tamanha entaladela, que nem conseguem pensar, quanto mais falar, para justificarem por que, mesmo quem trabalha, vive abaixo do limiar de pobreza…
E viva a “social-democracia” e “a democracia cristã”!
Quem sabe, e há muitos, diz o contrário do PM:
A instituição de um salário mínimo, não inferior a 60% do salário médio de cada país europeu, é uma das recomendações da conferência internacional "Trabalho Digno na União Europeia" que se realizou em Coimbra. "Estamos convictos que um salário digno é um instrumento essencial de combate à pobreza e de mais justa distribuição da riqueza", lê-se na declaração final da conferência a que a agência.
A reunião, promovida pela Base - Frente Unitária de Trabalhadores e pelo Centro de Formação e Tempos Livres, com o apoio da Comissão Europeia, juntou especialistas em questões de trabalho de 8 países europeus.
Os 9 pontos da declaração final incluem ainda a promoção da "melhoria e alargamento" da contratação coletiva em cada país "exigindo mecanismos para uma contratação coletiva europeia". A esse nível os participantes coincidem na ideia de que o diálogo social e a contratação coletiva "promovem salários justos e impedem o empobrecimento dos trabalhadores" mais vulneráveis.
Esperemos que haja sinceridade nisto!
Onde Sancho vê moinhos,
Dom Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.
António Gedeão
E ele, que também não se preocupa com a popularidade, está farto dos portugueses, caso contrário não faria todo o mal que nos tem feito.
Passos Coelho paga desamor com desamor…

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