Fim de semana (in)tranquilo num Parque com citrinos

Máquina de escrever

Revista de imprensa: 24 de Março

As irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas numa auditoria ao funcionamento da empresa Parque Escolar e a abertura do congresso do PSD são os principais temas em destaque nas primeiras páginas da imprensa de ontem.

Público: As “Obras nas secundárias em causa por erros de gestão da Parque Escolar” e a abertura do congresso do PSD, com os apelos do primeiro-ministro, PPC, à “resistência do país”.

Diário de Notícias: “Parque Escolar gastou 260 milhões em obras ilegais”, o congresso do PSD, com uma entrevista a Miguel Relvas, e ainda o rescaldo dos confrontos nas manifestações da greve geral de quinta-feira, com a PSP.

Jornal de Notícias: “Fraude de 270 milhões em obras nas escolas” revelando que uma multa de 1.530 euros chega para livrar ex-administradores e o acidente com um autocarro escolar na Tondela.

Correio da Manhã: Os “motoristas milionários no Governo”, com salários de 4 mil euros por mês, o despiste do autocarro em Tondela, a violência policial contra jornalistas na manifestação com inquérito anunciado pelo ministro e a expulsão do jogador Aimar no jogo que opôs Benfica e Olhanense.

Jornal i: A “revolta no conselho de ministros”, porque “Vítor Gaspar queria Teixeira dos Santos na Caixa Geral de Depósitos, mas vários ministros boicotaram a nomeação”.

Expresso: “Gaspar corta salários de banqueiros para metade”, os 500 milhões pagos ilegalmente pela Parque Escolar e uma entrevista ao secretário de Estado da Cultura.

Máquina de escrever

Revista de imprensa: 25 de Março

A devolução de casas à banca por impossibilidade de pagamento e a sua posterior venda a preços muito inferiores aos do mercado é a notícia que está em todas as primeiras páginas dos jornais de hoje.

Público: “Metade das casas compradas em Janeiro e Fevereiro pagas a pronto”, vendidas 40% abaixo do valor de mercado e um trabalho sobre a maternidade cada vez mais tardia.

Diário de Notícias: 1.155 casas entregues aos bancos em apenas um mês, a saída do árbitro Bruno Paixão de sua casa, por “ordem” da polícia, após ameaças à família, o congresso do PSD, a vitória do Sporting frente ao Feirense e a subscrição que o ex-Presidente da República fez de uma moção dos estudantes, de repúdio contra a violência policial.

Jornal de Notícias: “Famílias entregam 37 casas por dia à banca”, a vitória do Sporting e o congresso do PSD, com Jorge Moreira da Silva, como “o novo senhor” do partido.

Correio da Manhã: A crise faz disparar a evasão fiscal com uma fuga ao IRS de 694 milhões, 7.000 casas devolvidas por dívidas à banca e um novo roubo violento a um casal de britânicos, no Algarve.

E o quotidiano da vida dos portugueses (todos) passou ao lado, mesmo quando um partido se reunia para discutir o “nosso” futuro, de onde emerge apenas uma demagógica referência à resistência do país, que só resiste ao direito à indignação e a tanta verborreia.

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