Poul Thomsen, que chefiou a delegação do FMI para Portugal e lidera agora a missão da troika na Grécia, sublinhou que o programa de ajustamento para a Grécia “não é só reduzir salários”, sendo antes de mais dedicado a redirigir recursos para fins mais produtivos e aumentar a competitividade da economia grega, mas fez a defesa do corte do rendimento mínimo na Grécia, até como forma de combater o elevadíssimo desemprego juvenil no país.
“O salário mínimo na Grécia aumentou 60% entre 2000 e 2009, enquanto subiu 40% em média na zona euro no mesmo período. O salário mínimo na Grécia é cerca de 50% superior ao de Portugal e quase 20% acima de Espanha”, sublinhou Poul Thomsen.
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