As exportações portuguesas para a China aumentaram 52,8% até novembro contra o mesmo período de 2010, com a China a comprar produtos no valor superior a 805 milhões de euros, revelam dados oficiais.
A balança comercial continua, no entanto, claramente favorável a Pequim, que vendeu mercadorias avaliadas em 1,99 mil milhões de euros - mais 13,5% - entre janeiro e novembro.
Já antes de sermos “sócios”, as coisas na área das exportações pareciam estar a nosso favor, estatisticamente falando e levados pelo título, mas afinal o que continua a manter-se é o valor superior das nossas importações da China, como é fácil de perceber pela diferença salarial (por enquanto) entre as duas comunidades, até para o fabrico dos “galos de Barcelos”…
Se não houver alterações sérias nas parcerias que nos prometeram com a bicada na EDP, estas notícias nunca serão notícia e estaremos sempre condenados a comprar mais, por ser mais barato, apesar da falta de escandalosa qualidade dos produtos chineses, mas o povo vai gostando e gastando, agasalhando-se com a exploração dos trabalhadores orientais…
As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa atingiram cerca de 83 mil milhões de euros nos primeiros 11 meses do ano, ultrapassando a meta fixada de 73,04 mil milhões de euros para 2013 o que traduz um aumento de 29% face ao período homólogo de 2010 (18.524 milhões de euros).
Como já referi várias vezes por aqui, a Lusofonia tem sido apropriada pela China, com o simples intuito de a tornar um veículo comercial e uma mais valia económica, que Portugal e os restantes membros da CPLP tem desperdiçado, por não vislumbrarem os vários vetores de que a cultura (e a língua) comportam, por termos um conceito romântico e “puro”.
Por aqui não vamos lá, se queremos que o Paulo Portas tenha sucesso como caixeiro viajante (diplomacia económica) e não gaste em gasolina nas suas viagens de vai vem, mais do que o lucro das “vendas” que vai conseguindo.
As vendas de terrenos para construção nas 130 principais cidades da China desceram 13% em 2011 devido às medidas governamentais para travar os receios de uma bolha imobiliária no país.
As medidas de restrição do crédito bancário para o setor e outras limitações definidas pelo governo em 2011 (como as medidas para contrariar a compra de segundas e terceiras habitações nas grandes cidades) foram o principal fator que provocou a queda nas vendas.
Entretanto, porque há já uma ameaça de uma bolha imobiliária a rebentar na China, e porque a China faz questão de dizer e de querer que a considerem como uma economia de mercado, há que por travões a fundo para não morrerem num acidente que já viram cá pelo ocidente, coisa que os ocidentais e a sua economia de mercado não fez, ou melhor, fez, soprando a bolha, enchendo-a e deixando-a rebentar, como convinha…
O pragmatismo chinês contraria o retrato que fazíamos de uma sociedade e de uma cultura, que parecia viver da espiritualidade e da imaterialidade e que converteu muito ocidental, que foi meditando e adormecendo, enquanto a tartaruga (no caso o dragão), lentamente avançava para a meta, em 1º lugar…
Vou evitar comprar mais extensões de tomadas electricas!
ResponderEliminarFélix da Costa
ResponderEliminarTem durado mais do que uma semana? Está com sorte!
Até as ditas grandes marcas vendem made in China!E os medicamentos que vêm da China e da Índia?
ResponderEliminarmaria
ResponderEliminarAté com os medicamentos é preciso ter cuidado. As grandes marcas só tem a marca, que também deve ser feita in China.