(Ao Miguel Rodrigues Loureiro) |
A nativa
Surge das entranhas da terra
No rosto
A sentença defronta a multidão
Inventa o último reduto.
Símbolo da raça
No porto da sua mão
A imagem
Pacientemente construída
Aguarda a transacção.
Do tombadilho
A objectiva fixa o momento.
E aos guerreiros
De penas coloridas
Aos pássaros de fogo
Agora extinto
Do espaço filantropo
Das reservas
Promete
Com indulgência
Divulgação
A bem da casta decadente.
Para lá dos olhos
Do bocejo
Do sorriso poliglota
Dos turistas
A invasão progride
Inultamente.
Os vírus
Penetram os corpos.
Nas cidades
O extermínio
É feito com eficiência.
Soledade Martinho Costa
No SARRABAL
Agradecendo e retribuindo
Grande destaque. A foto é muito bonita. Foi um gosto oferecer-lhe o poema. Obrigada. Abraço!
ResponderEliminarSoledade Martinho Costa
Soledade
ResponderEliminarObrigado eu pela dedicatória, pelo poema e pela colaboração.
Beijos e aplausos para os dois.
ResponderEliminarIbel
Ibel
ResponderEliminarTalvez para os 3.
Já viste que o teu LUTO não para de subir? Ninguém me liga...