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sábado, 3 de setembro de 2011

Ecos da blogosfera – 3 Set. - ÍNDIA

(Ao Miguel Rodrigues Loureiro)
A nativa
Surge das entranhas da terra
No rosto
A sentença defronta a multidão
Inventa o último reduto.

Símbolo da raça
No porto da sua mão
A imagem
Pacientemente construída
Aguarda a transacção.

Do tombadilho
A objectiva fixa o momento.

E aos guerreiros
De penas coloridas
Aos pássaros de fogo
Agora extinto
Do espaço filantropo
Das reservas
Promete
Com indulgência
Divulgação
A bem da casta decadente.

Para lá dos olhos
Do bocejo
Do sorriso poliglota
Dos turistas
A invasão progride
Inultamente.

Os vírus
Penetram os corpos.

Nas cidades
O extermínio
É feito com eficiência.

Soledade Martinho Costa
Agradecendo e retribuindo


4 comentários:

  1. Grande destaque. A foto é muito bonita. Foi um gosto oferecer-lhe o poema. Obrigada. Abraço!

    Soledade Martinho Costa

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  2. Soledade
    Obrigado eu pela dedicatória, pelo poema e pela colaboração.

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  3. Beijos e aplausos para os dois.

    Ibel

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  4. Ibel
    Talvez para os 3.
    Já viste que o teu LUTO não para de subir? Ninguém me liga...

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