Alexandre Santos Fernandes, porta-voz da Marinha, afirmou estar a decorrer a reparação pelos técnicos da empresa fabricante alemã e que sexta-feira deverá estar terminada.
“No início da próxima semana, o Tridente vai para o mar para iniciar uma missão prolongada”, referiu e garantiu que se tratava de “um problema menor que não coloca em causa a segurança do submarino e da tripulação”. “Estamos a falar de um revestimento, de uma capa exterior, cujo único objectivo é dar-lhe forma e torná-lo mais aerodinâmico” explicou.
Questionado sobre se tinha informação de deficiências com equipamentos fabricados pela mesma empresa noutros países, Santos Fernandes revelou “Temos conhecimento pela imprensa que os submarinos gregos tiveram um problema muito semelhante a este, mas não temos informação oficial”, precisou.
A mesma fonte sublinhou que eventuais deficiências nos equipamentos só são detectadas quando estão no seu “ambiente operacional”.
O Tridente “opera bem quer no Báltico, quer no Atlântico”, mas há diferenças entre os dois locais, acrescentou.
Para além de anedótica esta situação, justificá-la torna-se até ridículo, vindo de especialistas na utilização e de fabricantes hiper-especializados, sem nos esquecermos de que tivemos que nos empenhar para pagar os 2 brinquedos, a mando da Sra. Merkel e JÁ! E já havia precedentes!
Então não precisamos mais de navios de pesca para matar a fome que vem aí e não aumentarmos a nossa dívida externa? O nosso mar serve para matar peixes, para salvar pessoas, ou para matar gente e proteger os peixinhos?
Se alguma organização internacional quer que policiemos os mares, como pobrezinhos que somos, eles que nos dêem as armas, que nós damos “carne para canhão”…
O ex-Secretário-Geral Adjunto da ONU, Victor Ângelo, defendeu a tese de que "a participação em operações internacionais serve os interesses de Portugal".
O diplomata preconizou mesmo "um investimento mais forte do que é feito actualmente" no campo da manutenção da paz internacional, uma ideia válida igualmente, para a Europa.
Para aumentar o ridículo, vem este senhor, que apesar do alto cargo que exerceu não deve ser conhecido por muita gente e muito menos reconhecido como expert em soluções para a crise, dizer que Portugal tem interesse em participar em operações internacionais de paz (com armas de guerra) e que até se devia gastar mais nestas coisas e envolver mais portugueses.
Deixemos de brincar às guerrinhas, que já somos grandes! Talvez uma “Batalha Naval”…
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