Clique na imagem para ler o Relatório em francês
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O
branqueamento de capitais, a fraude e a corrupção custam anualmente entre 28.900
e 48.700 milhões de euros (entre 38.000 e 64.000 milhões de dólares
norte-americanos) em receitas fiscais a cada país, indica um relatório
publicado esta quarta-feira pela associação ONE.
A organização britânica, fundada pelo
cantor Bono, estima que, no global, as práticas fraudulentas nos países em
desenvolvimento representem um volume anual na ordem dos 700.000 milhões de
euros – mas que podem atingir os 1,5 biliões de euros -, o que a ONE qualifica
como “roubo do século“.
Friederike Röder, que dirige a ONE em
França, sublinhou, que esse capital em falta poderia ser “investido na saúde, segurança alimentar e em infraestruturas
fundamentais, salvando-se assim milhares de vidas”.
De acordo com o relatório da ONE, há 3.600.000 de
mortes que poderiam ser evitadas todos os anos nos países mais pobres se essas
receitas fiscais fossem restauradas.
Clique na imagem para ler o Relatório em inglês
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Perante isto, que todos sabíamos, mas não quantificado, ficamos mais à vontade para continuarmos a chamar os nomes mais apropriados que nos apetecerem a todos os responsáveis e coniventes com esta bagunça da “fiscalidade paralela”…
Bem sabemos que tudo isto tem a ver com a “invisibilidade” dos rostos destes “terroristas”, o que nos permite compreender a dificuldade que os Estados têm de lutar contra os terroristas, que escondem o rosto e semeiam a barbárie…
Só falta fazer a ligação destes “terroristas” aos terroristas e combater os terroristas combatendo, também, estes “terroristas”…
Tudo est(ar)á ligado!
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