(per)Seguidores

sábado, 6 de setembro de 2014

A diplomacia da guerra no combate aos hominídeos do “EI”

Mais atentados localizados, como o do museu judaico em Bruxelas, não são descartados. "Estado Islâmico" (EI) deve substituir Al Qaeda como grupo terrorista mais perigoso.
"O objetivo é claro", declarou o presidente dos EUA, Barack Obama, na sua visita à Estónia nesta quarta-feira (03/09). "Enfraquecer e destruir o Estado Islâmico, para que ele deixe de representar perigo", complementou o líder americano. O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, escolheu palavras ainda mais drásticas. Afirmou que os Estados Unidos perseguirão os assassinos dos 2 jornalistas norte-americanos "até aos portões do inferno".
Os americanos temem que os combatentes do EI originários da Europa e dos EUA possam, com os seus passaportes ocidentais, retornar facilmente aos seus países de origem e neles realizar ataques terroristas. "Sabemos que, nos últimos 3 anos, mais de 12.000 combatentes estrangeiros viajaram para a Síria", disse o especialista Matthew G. Olsen, do Centro Nacional de Contraterrorismo dos EUA. Entre eles estariam mais de 100 americanos e cerca de 1.000 europeus.
Propaganda eficaz
"Nenhum grupo dissemina a sua propaganda de forma tão eficaz", ressaltou Olsen. Os islamitas alcançam muitos potenciais combatentes no Ocidente através das redes sociais. "Eles são muito bons em atingir o público-alvo jovem", avaliou o psicólogo John Horgan, da Universidade de Massachusetts, num artigo no jornal The New York Times. Os islamitas atraem com mensagens como "seja parte de algo maior que você mesmo e faça-o agora".
Olsen avalia que o EI logo pode tornar-se a organização terrorista mais perigosa do mundo. O autoproclamado "Estado Islâmico" tornar-se-ia assim, uma ameaça ainda maior que a Al Qaeda, a rede terrorista responsável pelos ataques em Nova York e Washington em 11 de setembro de 2001. Financeiramente, o EI também está bem acobertado. Atualmente, o grupo arrecada mais de 1 milhão de dólares por dia, por exemplo com o resgate de reféns.
Sem evidências
No entanto, em comparação com a Al Qaeda, os combatentes do EI adotam uma tática diferente: preferem muitos ataques pequenos a poucos ataques grandes. Olsen cita como exemplo o atentado contra um museu judaico em Bruxelas, em maio deste ano. Os combatentes também evitam ao máximo utilizar comunicação eletrónica, o que dificulta o seu controlo.
Mesmo assim, Olsen não vê no momento um grande perigo para o Ocidente. "O EI não é comparável à Al Qaeda antes do 11 de Setembro", afirmou. O especialista ressaltou ainda que as agências de inteligência dos EUA também são hoje muito mais sensíveis à questão do terrorismo e trocam mais informações. Por isso, não há evidências de células terroristas nos Estados Unidos ou na Europa.
Segundo Olsen, a luta contra o EI ainda é uma tarefa de longo prazo e que deve ser combatida também politicamente. Ele afirma que seria importante, por exemplo, que, no lugar do regime de Assad, seja formado um governo de unidade nacional na Síria. Só assim, os Estados Unidos poderão enfraquecer e destruir o EI, conforme anunciado por Obama.
Se o especialista prevê que a luta armada vai ser de longo prazo e que deve ser, em simultâneo, complementada politicamente, com a Síria, mas parece que nem a Síria está de acordo, muito menos os países que tem mais fé na luta corpo a corpo, no terreno…
Mais valia usar os drones para arrasar os hominídeos e poupar as vidas dos humanos…
Os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros chegaram a um acordo sobre o envio de armas aos combatentes curdos no Iraque, a ser feito por cada país, e não pelo bloco.
A chanceler alemã Angela Merkel lembrou esta segunda-feira  o papel da Alemanha na II Guerra Mundial e os compromissos do país com a NATO para que os deputados viabilizem a entrega de mais de oito mil de armas aos curdos no Norte do Iraque para combater os militantes do autodenominado Estado Islâmico.
O envio de material aos curdos, avaliado em 70 milhões de euros, inclui 30 lança-mísseis antitanque, bem como 8.000 metralhadoras G3 e G36. Até ao fim do mês, a Alemanha espera ainda enviar mais 50 milhões de euros em ajuda humanitária e material de guerra para 4.000 soldados.

Sem comentários:

Enviar um comentário