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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Voltaram os aliciadores do crédito, com a ajuda do anonimato…

"O Banco de Portugal adverte que a entidade que se apresenta com as designações 'Scandi Finance' e 'Scandi Credit' não se encontra habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal", informa o supervisor em comunicado.
Ainda quanto a eventuais propostas de emprego divulgadas por esta entidade, o banco central adverte que essas propostas podem configurar um "esquema fraudulento", ao solicitar dados de contas bancárias para "a movimentação de fundos de proveniência ilícita".
Desde novembro de 2007 que o Banco de Portugal alerta para estas falsas ofertas de trabalho, que usam contas bancárias para transferências de fundos de proveniência eventualmente ilícita.
O Banco de Portugal instaurou, nos primeiros 6 meses do ano, 25 processos de contraordenação contra 14 instituições.
"Dos processos instaurados, 18 tiveram por objeto o incumprimento de preceitos imperativos que regem a atividade das instituições de crédito, 2 processos incidiram sobre a observância das regras de conduta previstas no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) e 5 processos respeitaram ao incumprimento de preceitos imperativos relativos à prestação de serviços de pagamento", salienta o documento.
Recomendações
O Banco de Portugal adianta ainda que emitiu 357 recomendações e determinações específicas, as quais foram dirigidas a bancos, caixas económicas, caixas de crédito agrícola mútuo e instituições financeiras de crédito. Estas recomendações e determinações específicas incidiram sobre crédito aos consumidores (36,4%), crédito hipotecário (26,9%), regras de transparência dos preçários (18,8%), publicidade (7,8%), depósitos (5,3%) e serviços e meios de pagamento (4,8%).
Publicidade
Na publicidade, as 28 recomendações e determinações específicas emitidas no primeiro semestre de 2014 visaram a correção de um total de 48 suportes publicitários, 4ro dos quais de carácter institucional.
Preçários
Na sequência das ações de fiscalização ao preçário das instituições, foram emitidas 67 determinações específicas dirigidas a 19 instituições.
E pronto! Ficamos a saber, pelo BdP, que a Da. Branca, o BPP, o BPN e o BES transmitiram o vírus da fraude, concretamente a uma entidade de quem não vemos publicidade e disse os nomes e tudo…
Em contrapartida, o mesmo BdP vem revelar que instaurou 25 processos a 14 instituições que bancárias e financeiras, que andam a enganar quem anda “com a corda ao pescoço”, discriminando os “truques”, mas omitindo a “graça” das respetivas, o que até pode estar no relatório, mas devia constar da notícia, para sabermos com quem andamos a “negociar”, enterrando-nos.
Há pelo menos uma ou duas dessas (?) instituições, que antes de a crise rebentar aliciaram muita gente e no pós-crise levaram-nas à bancarrota, com publicidade enganosa ou ardilosa, e em horário nobre das TVs. Quando rebentou a bolha, as tais (in)cumpridoras de promessas calaram-se durante uns 2 anos, voltaram com um paleio mais do tipo “consciência social das empresas” e ei-las de novo nos media, a voltarem a prometer o céu na terra, com a ajuda de “para-quedas”…
E tudo isto tem a ver com o tão apregoado “vivemos acima das nossas possibilidades”, porque assediados por estas sanguessugas levou muita gente a dar uns passos maiores do que as pernas, e que se tivessem sido proibidas da tal publicidade ranhosa, não teria atirado para o inferno tanta gente incauta ou necessitada de “morfina”…
É que oferecer bolos (envenenados) a quem tem fome, se responsabiliza o pedinte, incrimina mais o “pasteleiro” que pôs o veneno!
Se é certo que a iliteracia financeira grassa pela maioria dos cidadãos, também é certo que as manhas dos financeiros conseguem enganar até o “lobo mau”, que de tão lobo ou tão mau, omite os nomes dos ressuscitados pregadores do Éden prometido.
Digam-nos “todos os nomes”! 

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