Os resultados globais das eleições europeias só poderão ser publicados após o encerramento das urnas em Itália. Ou seja, depois das “22 horas (hora de Lisboa) do dia 25 de maio”, nos termos de uma nota difundida pela Direção-Geral de Administração Interna.
Depois de Reino Unido e Holanda, as eleições prosseguem esta sexta-feira na República Checa e na Irlanda. No sábado votam os eleitores de Eslováquia, Letónia e Malta. Os demais 21 países-membros completam o processo no domingo.
A Holanda e o Reino Unido deram o tiro de partida para um escrutínio que se vai realizar até ao próximo domingo. Ao todo, mais de 380.000.000 de cidadãos são chamados a definir o próximo Parlamento Europeu, numa altura em que a instabilidade económica e o descontentamento social ameaçam polarizar os votos nos movimentos mais resistentes à própria Europa.
Perante as mudanças que estão em jogo, estima-se que a afluência às urnas volte a cair. Nas últimas eleições, o balanço geral situou-se nos 43%. Para colmatar este fenómeno, 4 países impõem o voto obrigatório: Bélgica, Luxemburgo, Grécia e Chipre.
2 países dos 28 já votaram. A extrema-direita esperava melhor resultado na Holanda e o Governo inglês levou um sério “cartão amarelo”.
Na Holanda e em Inglaterra já se votou para as eleições europeias esta quinta-feira. A extrema-direita ficou em 3.º nos Países Baixos e os eurocépticos lideram no Reino Unido.
(Na Holanda) a extrema-direita, do Partido da Liberdade (PVV), de Geert Wilders, não atingiu o objectivo pretendido – a vitória – mas terá ficado em 3.º lugar depois de ter liderado as sondagens nos últimos 2 meses. A sondagem da IPSOS, para a televisão pública, aponta ao PVV 12,2%, atrás de 2 partidos pró-europeus. Geert Wilders culpou a grande abstenção para o mau resultado do seu partido.
Já na Inglaterra a vitória sorriu aos eurocépticos do UKIP, que quer a saída da União Europeia e controlos mais apertados da imigração. Os conservadores, do primeiro-ministro David Cameron levam um “cartão amarelo” e ficam em 3.º lugar ultrapassados pelos Trabalhistas.
O Partido Popular Europeu deverá conservar o maior número de lugares em Estrasburgo e eleger Jean Claude Junker para a Comissão Europeia. Por cá, a votação guina à esquerda. O PS recolhe 36,4% das intenções de voto, segundo a Aximage
Os portugueses darão a vitória ao PS nas eleições do próximo domingo, mas, a nível europeu, a escolha recairá sobre os conservadores do Partido Popular Europeu (PPE), que preserva a maioria no Parlamento.
Certamente que a calendarização das eleições foi por sorteio, caso contrário até ficaríamos desconfiados por os PIGS estarem todos agrupados no último dia para não sermos manipulados pelos “resultados” anteriores…
E pelo que se começa a ver, mais uma vez, as sondagens, que davam ótimos “resultados” à extrema-direita, para já não estão a confirmar-se, o que nos leva a desconfiar que estávamos a ser, mais uma vez e de outra forma, a ser manipulados com esse papão, que afinal é de papelão…
As sondagens a nível europeu parecem querer apelar ao voto nos potenciais vencedores (PPE), o que poderá não ser tão linear, como tudo o previsto nas sondagens não o foi, tanto mais que seria incompreensível que se premiasse os algozes da austeridade, que seria o mesmo que dizer que a maioria dos europeus são masoquistas... A ver vamos!
Como se confirma, a abstenção continua a ser o “partido” mais votado, o que enviesa todas as sondagens, inclusive as feitas em Portugal, o que nos leva a esperar pelos “prognósticos” para o dia 25 para saber se continuamos na mesma ou isto dá uma volta…
Esperemos não voltar ao mesmo, mas vamos esperar até domingo!
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