O ex-ministro Miguel Relvas, vai ser Alto-comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa no Brasil, segundo um comunicado divulgado por esta associação cívica sem fins lucrativos, que desenvolverá a sua atividade até ao final dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o objetivo é divulgar a cultura dos países de língua portuguesa, através de "eventos culturais, encontros, exposições, palestras, fóruns, mostras, colóquios, vivências, festas e celebrações".
O antigo braço direito do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que se demitiu em abril no meio de várias polémicas em torno da sua alegada licenciatura, vai desempenhar o cargo "a título não oneroso" e quer promover a língua portuguesa como língua de trabalho do Comité Olímpico Internacional e criar um "espaço de promoção da cultura nacional na cidade-sede do maior evento multidesportivo do mundo".
Depois do ministro da Defesa e da ministra da Educação do governo Angela Merkel, agora é a vez do Presidente do Parlamento alemão, Norbert Lammert, ter de se defender da acusação de ter plagiado ao escrever a sua tese de doutorado. O trabalho, apresentado em 1974, está a ser agora examinado pela Universidade de Bochum, a pedido do próprio político democrata-cristão, que é membro da CDU, o partido da chanceler federal.
Dúvidas sobre o rigor científico de uma tese de doutorado têm um peso especial na Alemanha, onde o título de doutor vai além do valor académico e costuma ter importância não só no meio profissional, como também é usado socialmente como símbolo de prestígio.
Suspeitas de plágio similares à de Lammert causaram em 2011 a renúncia do então poderoso ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, cuja popularidade na altura levara a ser considerado um possível candidato a chefe de governo alemão. Este ano, foi a vez da ministra da Educação, Annette Schavan, renunciar, por causa de escândalo parecido. Outros políticos alemães também se viram confrontados com denúncias similares, como foi o caso da deputada do Partido Liberal (FDP) Silvana Koch-Mehrin, membro do Parlamento Europeu.
Para o austríaco, Stefan Weber, especialista em plágio, detetou no trabalho de Lammert "sinais claros de má conduta científica". "É um plágio. Isso é indiscutível", concluiu Weber, que já participou várias vezes como perito em processos judiciais sobre teses de doutorado. O especialista afirmou que os factos são "esmagadores", acrescentando que, ao analisar o texto "palavra por palavra", fica claro que certos limites "foram ultrapassados". "Se a verdade prevalecer, isso vai acabar na retirada do título de doutor e numa renúncia", prevê.
Falar de Migue Relvas é sempre tempo perdido, mas há sempre uma exceção, quando se ultrapassa o ponto do excessivo… Um “DOTOR” deste calibre, que (mesmo de graça) pretende promover a língua e a cultura portuguesa, é uma graça, só para rir! E pronto. Não se fala mais nisto, só porque não se prevê que vá para lá “grandolar”!
Isto vem mais a propósito de mais um DOTOR (e já vão 3), desta vez alemão, que ainda por cima é o Presidente do Parlamento. Ao menos o nosso DOTOR contentou-se com um cargo de ministro… Por coincidência, os 3 alemães pertencem ao partido da chanceler (o que não a classifica) e 2 deles também foram seus ministros (o que a responsabiliza) e, tal como cá, demitiram-se quando lhes descobriram a falta de habilitações para a certificação do título…
Não deixa de ser curioso, que com o nosso DOTOR, muitos “sociólogos” vieram a cena com a justificação de que os portuguesinhos tinham a mania do "Sr. Dr." e acrescentavam lá fora era coisa que nem lhes passava pela cabeça. Pelo que se vê, o prestígio académico não tem fronteiras, nem raças, nem religião, nem partidos…
Fica provado que, realmente, para ganhar a vida, o título não ajuda nada e até atrapalha, mas para se subir na política partidária e ascender a altos cargos públicos, até um falso canudo dá mais hipóteses de lá chegar, apenas porque os ditos estão certificados com o necessário e suficiente: a falta de vergonha…
A diferença está apenas no número de DOTORES, que é diretamente proporcional à qualidade de vida dos países e nada tem a ver com as religiões…
Santos e pecadores há por todo o lado e em todos os credos, porque a carne é fraca, a mente ainda mais e o ganho é forte…
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