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terça-feira, 2 de julho de 2013

Estão a gozar connosco! São só “castelos de areia”…

A taxa de desemprego na Zona Euro voltou a subir em Maio, atingindo os 12,1%, acima dos 12% registados em Abril, um novo máximo de sempre, divulgou o Eurostat.
Na União Europeia, a taxa de desemprego ficou estável em 10,9%.
O relatório aponta que em Maio o número de desempregados na União Europeia tenha atingido 26.400.000 de pessoas, dos quais 19.220.000 sejam da Zona Euro.
Entre as principais economias, a taxa de desemprego desceu duas décimas na Alemanha, para 6,8%, e estabilizou em 10,4% em França. 
Taxa em Portugal cai para 17,6% em maio. Mesmo assim, continua a ser a 3.ª mais elevada entre os países da União Europeia.
Apesar do ligeiro recuo registado entre abril e maio, a evolução do desemprego em Portugal nos últimos 12 meses revela tendência de crescimento.
Segundo os dados do Eurostat, no mês de maio estavam sem emprego 932.000 portugueses entre os 25 e os 74 anos e 171.000 com menos de 25 anos.
O número de desempregados em Espanha registou menos 127.248 pessoas em junho, face ao mês anterior, para um total de 4.763.680, o que representa a maior queda neste período desde que há registos.
Junho, afetado pela questão do turismo de verão, é normalmente um mês positivo para o emprego em Espanha.
Para Tomás Burgos, secretário de Estado da Segurança Social, o aumento do número de trabalhadores ocupados deve-se às contratações sazonais de verão mas também ao “empurrão do comércio e o empreendimento de novas atividades”.
Nesta área do desemprego, como na da recessão, há uma GRANDE nuance, a que ninguém faz referência, que se traduz na diferença enorme para mim (outros dizem que não) entre o que se passa na União Europeia e na Zona Euro. Quer no desemprego, quer na recessão, as respetivas taxas nos países da Zona euro são piores do que as da União Europeia e tem que haver uma relação causal, que ninguém aborda, nem mesmo os especialistas. Eu não tenho dúvidas de que só pode ser o euro a causa dessas desigualdades, até porque na Alemanha, tudo anda ao contrário, razão evidente de os seus governantes gostarem tanto do Euro e quererem mantê-lo enquanto puderem e extraírem benesses da mina (arrasando as economias dos países mais fracos)…
Entretanto, em Portugal fazem-se parangonas sobre uma descida de 0,2% no mês de maio, o que acontece pela 1.ª vez desse julho de 2011, curiosamente coincidindo com a entrada do atual governo em funções e, também aqui, tem que haver uma relação causal…
Mas toda a gente sabe que estamos a entrar num período de férias e de aumento do setor do turismo, que absorve, periódica e precariamente, mão-de-obra, e só essa circunstância poderá ser a razão deste decréscimo circunstancial ou sazonal… Por isso, é cauteloso não se embandeirar em arco (era bom), já que lá para o outono, as quedas voltarão, friamente, e voltaremos a ter mais do que 1.103.000 atuais…
As mesmas casas se aplicam, circunstancialmente a Espanha, que desce há mais tempo (o turismo começa mais cedo) porque nestas coisas não há milagres, a não ser na Alemanha, que nem eles entenderam por que também desceu…
Convém não entrarmos nas manigâncias dos números, porque sem causas diferentes não haverá efeitos diferentes e foi por isso que o Gaspar foi de férias, cansado de querer contrariar, sem conseguir, as regras mais básicas de qualquer ciência…
Para concluir, Euro zona, a fonte dos nossos males e o verão no cerne do aquecimento do emprego…
O contrário é mera demagogia o castelos de areia (para os olhos)!
Imagem - Gráfico: Portugal - Gráfico: Espanha

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