O Governo alemão está a ajudar, indirectamente, Israel a desenvolver as suas capacidades nucleares. A afirmação é da revista germânica Spiegel, que acaba de publicar uma investigação em que apurou que foram os alemães que construíram e forneceram 3 submarinos que Israel está a equipar com armamento nuclear, que confirmou com o ministro israelita da Defesa o facto de o país estar a ajudar Israel. Os alemães devem estar "orgulhosos" pelo facto de terem ajudado a garantir a existência do Estado de Israel "por muitos anos", disse o ministro.
Documentos oficiais a que a revista teve acesso terão provas de que os Executivos da Alemanha sabiam do programa israelita pelo menos desde 1961. Além dos 3 submarinos já fornecidos a Israel, a Alemanha irá construir mais 3 até 2017. A encomenda poderá não ficar por aqui – a mesma revista acrescenta que Israel pondera adquirir mais 3.
O vice-Secretário do tesouro dos Estados Unidos salientou que “as sanções impostas ao Irão estão a ter impacto, mas é preciso fazer mais e nós pretendemos fazer mais".
O vice-Secretário é o líder norte-americano nas ações de pressão a Teerão devido ao programa nuclear do país que o Irão afirma ter fins pacíficos para produção de energia, mas que a comunidade internacional defende tratar-se do desenvolvimento de armas nucleares.
A revelação tem tudo para embaraçar o Governo de Angela Merkel, que há vários anos vem negando a capacidade nuclear dos submarinos.
O Irão ameaçou os Estados Unidos anunciando que as bases militares americanas no Golfo Pérsico estão ao alcance dos seus mísseis, numa resposta aos Estados Unidos que afirmam poder usar as suas forças militares para interromper o programa nuclear de Teerão.
Quem diria que os alemães dariam uma volta de 180º relativamente ao “amor” que dedicaram aos judeus, a ponto de lhes fornecer (não de graça) equipamento para a manutenção da sua soberania…
Isto deve ter mais a ver com o PIB (alemão) do que com a defesa da soberania dos outros países, mas desta forma, direta e notoriamente.
Como já nos venderam 2, mais 5 à Grécia e não há muitos mais lorpas que vão em cantigas, há que aproveitar estas questiúnculas regionais e arranjar uma carteira de encomendas para que a economia suba, mesmo que à custa de sangue, porque à custa de sofrimento já devem estar fartos.
E nesta onda anti Merkel, até querem dar a entender que a culpa é da senhora, coitada, que não está ao comando da Alemanha desde 1961… Já é embirrar sem se justificar… Quando muito, Ela não sabia que era para armar os submarinos com ogivas nucleares e pensava que tinham o mesmo destino dos nossos e dos gregos, mais propriamente para verem se há peixe na costa…
Os iranianos é que não acreditam nesta teoria e desconfiam que seja um presente para eles, porque há quem pense que as sanções ao seu país não resultam e é preciso fazer mais alguma coisa para acabar com as armas nucleares que estão a construir (deve haver fotografias), coisa que os israelitas podem ter, mas os outros não (calma, que não estou a defender o Irão, que eu não sou o Lula, nem o Chavez!).
Em retaliação, os iranianos (à cautela) ameaçam já Israel e as bases americanas no Golfo Pérsico com mísseis, depois de os EUA os ameaçarem com o mesmo…
Nestas “brincadeiras” de crianças grandes, há uma questão que as notícias me puseram atrás da orelha e só isso me moveu a comentar este novo capítulo desta novela, que é a seguinte: As armas nucleares sejam de uns, sejam de outros, não matam da mesma forma e não põem em perigo o planeta e os seus habitantes num raio que nos parte, mas não a eles?
E por onde andará a ONU?
Voltamos à ”guerra fria” com temperaturas mais quentes?
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