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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Com um simples toque de dedo, podemos ter o mundo na mão

"A criação do mundo" de Miguel Ângelo no teto da Capela Sistina
A popularidade de smartphones com ecrãs de maior dimensão, conhecidos como “phablets”, mantém-se com a IDC a prever que a procura associada supere a dos PC portáteis. O fornecimento de “phablet” deverá atingir 175 milhões de unidades em 2014, 5 milhões acima do número referente aos PC portáteis, previu a consultora.
Os telemóveis inteligentes vieram para ficar. Já no ano passado as vendas tinham ultrapassado as dos aparelhos tradicionais, e os dados mais recentes da empresa de estudos de mercado revelam que em relação a maio de 2012 se registou um aumento de utilização na ordem dos 80%.
"Há muita gente que compra smartphones, mas que depois não lhes dá o uso que devia", lembrou Pedro Tróia, diretor da revista PC Guia.
Há aqui 2 fenómenos interessantes. Um é que se está a substituir os mais simples por telefones com mais capacidades, apesar de a maioria das pessoas não passar das chamadas e dos SMS. Há muita gente que compra smartphones, mas que depois não lhes dá o uso que devia. O outro é que estão a aparecer muitas marcas que oferecem as mesmas funcionalidades que as grandes mas que são muito abaixo do preço. As marcas grandes tentam contra-atacar com versões simplificadas. É por aí que está a crescer. Não tanto pelos telefones das grandes marcas. Depois há também as ofertas dos operadores.
1. Quem de facto tira partido dos equipamentos, usa-os para quê?
Para aceder às redes sociais, mais ao Facebook, e para jogos. São os grandes motores. E há um fenómeno, que eu vejo, é empírico, mas o mercado do fitness também está a pegar muito nos smartphones. Agora na IFA (exposição de tecnologia mais importante da Europa), a decorrer em Berlim, toda a gente está a apresentar dispositivos que trabalham em conjunto com o smartphone para ajudarem programas de fitness.
2. Qual vai ser o futuro destes telefones?
Têm muito pouco por onde crescer. O conceito está lá, a tecnologia, podemos fazer mais rápido, com ecrã maior ou menor. Daí a mudança para os aparelhos complementares como os relógios inteligentes. Agora a tendência é a dos ecrãs serem progressivamente maiores. Os phablets, telefones com ecrãs grandes. Eu diria que daqui a 3, 4 anos, o mercado dos tablets vai reajustar-se a uma realidade diferente.
Os donos de ‘smart-phones' parecem ter cada vez menos interesse em novas aplicações. Este comportamento levanta dúvidas sobre o futuro daquele que tem sido o nicho mais dinâmico do mercado tecnológico e leva os programadores de aplicações móveis a pensar que os dias de crescimento frenético podem estar a chegar ao fim. Segundo dados da Deloitte, num mês típico, cerca de 1/3 dos utilizadores de ‘smartphones' não descarrega qualquer aplicação (ou ‘app') para o seu equipamento. A mesma empresa estima que o volume de vendas de ‘apps' pode estar prestes a atingir o máximo histórico.
Por me ter convertido num racional e racionado utilizador do smartphone que as circunstâncias me “obrigaram”, depressa cheguei à conclusão de que não bastava ter, mas era preciso saber utilizá-lo para tirar todo o partido, comodidade e eficácia do mesmo, constatando de imediato que o mesmo se passava com a maioria dos proprietários dessa ferramenta.
Por razões circunstanciais, que se prendem com a Coordenação de uma Universidade Sénior (USRCPV) onde a informática é uma das disciplinas mais procuradas, intuitivamente, mas não só, cheguei à conclusão de 2 coisas: é mais fácil aprender e utilizar tablets e smartphones, do que aprender e utilizar os PC e, por isso, na idade dos nossos utentes a aprendizagem da utilização desta “nova” ferramenta” é muito mais fácil, razão por que os nossos netos nos levam a perna…
Ao mesmo tempo constatei que, praticamente, não existe no mercado oferta de formação para tablets e smartphones (nem das empresas fabricantes nem nas distribuidoras nem de empresas de formação), o que me levou a propor e a realizar um workshop, que teve sucesso e confirmou a necessidade de abrir a oferta de uma disciplina sobre a matéria, vai daí substituímos algumas turmas de formação em PC e estou convencido de que vai ter grande sucesso e mais proveito a quem se inscrever na nova disciplina.
Fico satisfeito por constatar nestas notícias: 1) que tinha razão na crescente desvalorização dos PCs; 2) na valorização dos tablets e smartphones, agora chamados de “phablets” e 3) na introdução inovadora de formação nestes aparelhos na oferta curricular.
A grande vantagem da utilização dos “phablets”, ou seja, da utilização de tablets ou de smartphones, advém da personalização de cada aparelho, que passa pelo mundo das aplicações (app) e permite, com um toque de dedo, ter o mundo à mão…
E por isso, estamos a pensar abrir cursos pós-laborais, para pessoas não inscritas na USRCPV, para sermos um polo de serviços à comunidade, que ultrapasse a missão específica da “instituição” e a estenda a quem não tenha outra alternativa.
Desculpem a publicidade, mas a oportunidade está no servir…

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