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terça-feira, 19 de abril de 2011

A tal borboleta a bater as asas?

Cerca de 1,27 milhões de jovens chineses estudavam fora da China no fim de 2010 e na maioria dos casos são as famílias que pagam os estudos, segundo estatísticas oficiais citadas hoje na imprensa oficial.
Pelas contas do ministério chinês da Educação, mais de um quinto daquele número (285.000) estava no 1º ano dos respetivos cursos, num aumento de 24% em relação a 2009, e a China passou a ser o país com mais estudantes no estrangeiro.
Os dez países mais procurados pelos estudantes chineses, e que no conjunto representam mais de 90% do total, são os Estados Unidos, Austrália, Japão, Reino Unido, Coreia do Sul, Canadá, Singapura, França, Alemanha e Rússia, indicou a mesma fonte.
Recentemente chegou-me o vídeo abaixo, que guardei à espera de melhor oportunidade, até porque as preocupações atuais são com o trabalhinho da troika, deixando de lado a radioatividade de Fukushima, as revoluções no norte de África, as guerras da Líbia e do Afeganistão e até os nossos parceiros da vergonha, a Grécia e a Irlanda, quem sabe se a Espanha e até nos esquecemos das nossas "eleições" no próximo futuro, coisa que até os partidos concorrentes esqueceram, porque não apresentam os respetivos programas.
Mas como esta notícia é de hoje, é sinal de que não devemos adormecer à custa do nosso futuro numa perspetiva europeia (ocidental), mas também não devemos perder de vista a contextualização a nível mundial.
E presumindo que tudo está ligado, talvez esta borboleta a bater as asas na China tenha consequências em outras latitudes/longitudes…
O modelo parasitário chinês de expansão económica


4 comentários:

  1. Excelente! Mas entretanto eles não estão errados... os errados somos nós enredados que estamos em fait-divers e metidos com políticos de terceira qualidade incapazes de ter visão de conjunto e de futuro. Estou muito pessimista relativamente aos dias que vão chegar, Miguel.

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  2. Luís Costa
    Muito preocupante. Já nos bastava a Troika para o futuro próximo, mas nos imporem o "código" de trabalho chinês, e os mesmos vencimentos, coisa que os ultra liberais perseguem há anos. E quem sabe se não será o destino dos nossos netos?
    A confissão lê-se aqui: http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1833580

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  3. Anabela
    Eu estou mais preocupado com os anos que vão chegar.
    Há uma boa notícia, que é a S&P ter começado a brincar com o rating dos EUA (depois de acusados pelo Senado), que terão de lhes responder, ou baixar as mão para sempre e seria o fim...
    Não há mal que sempre dure...

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