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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Políticos “lusitanos” são uma fraude e já fedem!

"Nós precisamos de "despartidarizar" a nossa a administração" - gritava então o Dom Sebastião de Massamá, corria o bonito dia 12 de Maio de 2011. Com os ventos de mudança a soprarem a favor, tudo o que saía daquela boca parecia ser sincero, habituados a ser aldrabados todo o santo dia - de há seis anos aquela parte - era sopinha no mel.
Outra pérola do senhor Primeiro Ministro, na altura ainda candidato ao cargo e em data que não me recordo, rezava assim: "eu não quero ser primeiro ministro para dar empregos ao PSD" e  "não vamos andar a nomear os boys do PSD". Pois não, o senhor só quis ser primeiro ministro para poder morar finalmente na capital, farto que estava de viver nos arredores e ter de andar a apanhar secas no IC19. Deixe-se de tretas Dr. Pedro Coelho, porque a começar nas nomeações para a administração da CGD, unidades de saúde e afins, passando pelo trono de luzinhas chinesas onde o "velhote" Catroga, que será certamente para sempre recordado como um dos coveiros dos tempos modernos, se sentará contemplando um ordenado obsceno, a acabar nas recentes nomeações para a empresa Águas de Portugal, o senhor mais não fez do que desfazer tudo que prometeu e dar emprego a quem o andou a "empurrar" para o cargo que hoje ocupa.
E neste momento mais não faz do que demonstrar que faltou à verdade, que mentiu. Lamento, mas é o que penso de si neste momento. E não sou o único. O senhor é um bluff, uma desilusão, muita parra e pouca uva.
E sobre estas ultimas nomeações, as contratações de inverno das Águas de Portugal, só tenho a dizer-lhe o seguinte: nojo. Asco. Completo e rotundo vómito. Se José Sócrates metia água todas as semanas o senhor é uma barragem que ultrapassou o limite máximo do cinismo e hipocrisia e se encontra prestes a explodir com tudo o que de mau isso pode trazer. Nomear dois "artistas" sem qualquer espécie de critério (um do PSD e outro do CDS-PP - ora aqui está o critério) sendo que o primeiro, Manuel Frexes, é o presidente da Câmara do Fundão que tem, imagine-se, um processo de muitos milhões contra uma empresa que indiretamente este vai controlar, através da Empresa Águas de Portugal é não só indecoroso como patético. Frexes ia acabar o mandato e depois provavelmente ia tocar bombo para o Rancho Folclórico de Silvares (eu arranjava-lhe este tacho se ele quisesse). Assim está melhor - está garantido.
Esta mama que não tem fim à vista. A partidarização de tudo o que é empresa e entidade publica. Uma eterna dança de cadeiras a que assistimos a cada mudança de cor política no governo é a prova de que Portugal é um país de tachos, de políticos sem vergonha ou carácter, sem objectivos que ultrapassem o do agradar aos padrinhos e agradecer a correligionários, aos cúmplices e amigos de lutas partidárias, e que nada têm a ver com o espírito de entrega e serviço público que deveriam demonstrar.
A política portuguesa é uma fraude e fede. Estes políticos não querem ser metidos todos no mesmo saco, mas nasceram todos da mesma ninhada.
Tiago Mesquita
Ultimamente pouco tenho comentado os desvarios incompreensíveis de quem nos governa governando-se, não só porque há sempre alguém que o faz melhor do que eu e cada vez mais, como é o caso.
E cada vez mais nos deparamos com mais desvarios, quase diários, numa atitude provocatória dos políticos, em part time ou na reforma, à moral, à ética política e à lógica, o que torna fácil condenar, adjetivando, mas difícil de contrariar dialeticamente, exatamente por não haver lógica que estruture qualquer análise e conclusão, pelas premissa viciadas que nos são enunciadas, manipuladoras e falaciosas.
Mas continuaremos a desnudar, pornograficamente as figuras, os factos e as ideias dos “reizinhos” do nosso descontentamento…

2 comentários:

  1. Félix da Costa
    Além de estar no sangue, há falta de formação (em casa) e cursos de aperfeiçoamento acelerado (nos partidos)...

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