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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ética e exemplo precisam-se! Com os mesmos?

O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) criticou a "obsessão" da atribuição das culpas da crise, considerando que o momento exige "diálogo".
À entrada para a reunião do Conselho Permanente da CEP, António Marto afirmou que a nova cultura política deve colocar de parte "os particularismos dos interesses de jogos de poder e de privilégios partidários" e atender ao "bem comum nacional", salientando que a actual crise não é "meramente económico-social", mas "cultural, moral e espiritual, acrescentou que a nova cultura política deve assentar nos "valores da verdade, da honestidade".
Eu diria que, é preciso que os responsáveis dialoguem, para o bem comum nacional, sem deixarem de justificar a falta da verdade e da honestidade, que todos eles praticaram e deixaram praticar.
Tem que haver penitência…
O líder do CDS-PP advertiu que não aceitará cortes nas pensões dos idosos mais pobres, exigindo uma "ética social na austeridade" que é pedida aos portugueses e que o Estado dê o exemplo.
Eu diria que, os cortes nas pensões não são aceitáveis para os mais pobres, de qualquer idade e acrescentaria que na austeridade a ética deve ter em conta o social, mas também tem que ser proporcional à riqueza dos contribuintes.
Os que mais podem tem que pagar pelos que mais precisam (o Estado Social, também passa por aqui)…
O ex-líder do PSD Luís Marques Mendes afirmou que espera que, assumindo o Governo, o partido "não substitua as empresas do regime atual pelas empresas do regime futuro" e pediu "seriedade" e uma "cultura do bom exemplo" e alertou o partido para que "não faça, no poder, o que criticou aos outros".
Em Portugal "precisamos de uma cultura do exemplo. É uma questão de seriedade, que nos dias de hoje anda muito desaparecida da vida política".
Eu diria que, se o PSd for governo, faça tudo ao contrário do que criticou neste, por uma questão de seriedade.
Mas isso não implica ir na direção das setas do logótipo e virar à esquerda?
O dirigente socialista e líder da UGT, João Proença, defendeu que os sacrifícios sejam dirigidos a "quem mais pode", pediu "diálogo e o compromisso" e afirmou que "o conflito pelo conflito" gerará "mais desemprego e mais custos sociais" e defendeu também que é "importante" que o Governo e o PS saibam reconhecer os erros, cometidos "por ações e omissões, mediante declarações infelizes, nomeadamente, no relativo ao não aumento das pensões mais baixas".
Eu diria que, o diálogo deve ser com TODOS e que o seu compromisso deve ser com a defesa dos que produzem riqueza, mesmo que tenha que haver conflitos.
O arrependimento sem penitência, não tem absolvição…

4 comentários:




  1. CRISES?
    "CRUZES in CREDO, sem crédito, até quando carregaremos?!"
    Ufa!



    Caro Miguel

    Obrigado pelas visitas no 6vqcoisa e no arquitetonho.

    Abraços!

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  2. TONHO
    Obrigado pela visita.
    Sinceramente fiquei muito bem impressionado com os seus trabalhos, não só pela qualidade do desenho, mas pela crítica suave e profunda dos cartoons. Muitos parabéns e faça muitos, porque já coloquei os 2 blogues na minha lista e gostaria que aparecessem.
    Não sei se vê inconveniente em eu usar algum, de vez em quando, porque apesar de eu também ser Arquitecto (quase acabado com a crise) prefiro a intervenção escrita e abordo muitos temas que o Tonho também aborda graficamente.
    Abraço daqui!

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  3. Caro Miguel
    Não sei se será coincidência, mas quando ouço esta gente dá-me logo volta à barriga...Ai meus deuses!É preciso ter lata! Aproveitem a quaresma e vão ao confessionário.Etica? Verdade? Justiça? Não sei se ria se chore...

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  4. maria
    Estamos na época da desobriga, mas a Igreja agora não quer dar penitência aos pecadores... Sinais dos tempos!

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