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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tudo está ligado como o sangue que une uma família!

O índice que mede a expectativa dos empresários alemães para os próximos 6 a 9 meses caiu contra todas as previsões. As novas dúvidas sobre o futuro político de Portugal e sobre a evolução das reformas na Grécia são dadas como as principais razões para este resultado inesperado. 
O indicador atingiu em julho os 36,3%, depois de em junho ter registado 38,5%. É a 1.ª queda em 3 meses, revela o Instituto ZEW, valor totalmente aquém da previsão dos vários analistas, que apontava para uma melhoria da confiança com o índice a passar para os 39,6%. 
"O desenvolvimento da crise da zona euro foi um factor [para a queda do sentimento], talvez o principal, mas certamente que não foi o único", afirmou o presidente do Instituto ZEW. 
Como refere, "houve também um impacto negativo vindo de fora como a China, que é o maior mercado de exportação alemã, e o facto de não haver desenvolvimentos nos Estados Unidos"
O analista do think-thank alemão, Frieder Mokinski diz, por seu lado, que apesar do índice ter apresentado um valor mais negativo, as previsões iniciais "ilustram a confiança e robustez da economia alemã, apesar dos resultados mais fracos da produção industrial e comércio externo divulgados recentemente"
Toda a gente, por mais leigo que seja em economia ou comércio, previu o óbvio, ou seja, quanto mais empobrecerem os cidadãos dos países importadores de produtos oriundos dos países “mais ricos” da Europa, menos exportações sairão desses países, diminuindo aí a produção, iniciando-se um processo de recessão, igual ao que foi imposto aos PIIGS… Limpinho!
Nada nos garante que seja já o início desse processo natural, mas mais dia, menos dia, o feitiço virar-se-á contra o feiticeiro.
Vem isto a propósito da relação que os experts estabelecem entre a descida da expectativa dos empresários alemães na sua própria economia, por causa das (novas) dúvidas sobre o futuro político de Portugal e sobre a evolução das reformas na Grécia, fruto da austeridade e confiscos, de direitos e valores, impostos pela Alemanha, via CE e BCE, já que Strauss Khan, na altura Diretor do FMI, veio recentemente dizer que aquela organização sempre foi contra a austeridade e a favor do crescimento.
Para aqueles “corajosos” que sabem sacar aos pobres para pagar as dívidas de bancos e beneficiar grandes empresas, devem começar a pensar no peso que a nossa “pobreza” pode ter nas conversações para a renegociação da dívida, mas sobretudo para perderem o “vício” de irem ao nosso bolso, porque é crime…
Sem dinheiro, não é possível pagar dívidas, por muito sério que se seja ou queira parecer, sobretudo por termos sido apanhados com o isco que nos lançaram (premeditadamente) e mordemos (inocentemente)…
Por outras palavras e como tudo está ligado, se entrar água no barco, ou todos o vazamos ou vamos todos ao fundo, e o capitão é o último a sair (se tiver dignidade)…
O mal dos outros não nos ajuda, nem a ELES, mas como diz o ditado: “Quem com ferros mata, com ferros morre”

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