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domingo, 15 de janeiro de 2012

Quem me está a ler que se cuide…

Os viciados em internet têm alterações no cérebro similares àqueles que usam drogas e álcool em excesso, de acordo com uma pesquisa chinesa.
Cientistas estudaram os cérebros de 17 jovens viciados na web e descobriram diferenças na massa branca "parte do cérebro que contém fibras nervosas" dos viciados em comparação a pessoas não-viciadas.
A análise de exames de ressonância magnética revelou alterações nas partes do cérebro relacionadas a emoções, tomada de decisão e autocontrolo. "Os resultados também indicam que o vício em internet pode partilhar mecanismos psicológicos e neurológicos com outros tipos de vício e distúrbios de controlo de impulso", disse o líder do estudo Hao Lei, da Academia de Ciências da China.
Computadores
A pesquisa analisou o cérebro de 35 homens e mulheres entre 14 e 21 anos. Entre eles, 17 foram classificados como tendo Desordem de Dependência da Internet, após responder a perguntas como "Você fez repetidas tentativas mal-sucedidas de controlar, diminuir ou suspender o uso da internet?". Os resultados, descritos na publicação científica Plos One, poderiam levar a novos tratamentos para vícios e foram similares aos encontrados em estudos com viciados em jogos eletrónicos.
"Pela primeira vez, dois estudos mostram mudanças nas conexões neurais entre áreas do cérebro, assim como mudanças na função cerebral, de pessoas que usam a internet ou jogos eletrónicos com frequência", disse Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, em Londres. O estudo chinês também foi classificado de "revolucionário" pela professora de psiquiatria do Imperial College London Henrietta Bowden-Jones.
“Finalmente ouvimos o que os médicos já suspeitavam há algum tempo, que a anormalidade na massa branca no córtex orbitofrontal e outras áreas importantes do cérebro está presente, não apenas em vícios nos quais substâncias estão envolvidas, mas também nos comportamentais, como a dependência de internet", opina.
Apesar de os números da amostra serem reduzidos, diz-se que tem alguma validade, pelo que lá teremos que nos convencer de que nem tudo vai bem no “reino de cada um”, o que já nos tinha ocorrido, só nos falta saber as causas…
Não se sabe se deixar o vício nos traz uma vida melhor, pela desinformação em que cairemos, que nos pode trazer mais e mais gravosos prejuízos, não para o cérebro, mas para a vida…
À cautela, cuidemo-nos!

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