(per)Seguidores

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

educação sem ARTES não é EDUCAÇÃO!

“RODA” de Milton Dacosta
A Comissão Europeia vai apresentar na próxima semana duas iniciativas na área da Educação, designadamente nos domínios do abandono escolar e da literacia, no quadro dos objectivos traçados na agenda de crescimento “Europa 2020”.
O executivo comunitário vai adoptar e apresentar um conjunto de iniciativas de combate ao abandono escolar na Europa, onde actualmente, 6.000.000 de jovens o abandonam no início ou mesmo antes do ensino secundário, “o que significa que têm qualificações insuficientes, um dos grandes obstáculos aos objectivos da «Europa 2020»”.
O objectivo traçado na estratégia “Europa 2020” é de reduzir o abandono escolar ao longo da próxima década para um valor abaixo dos 10% no conjunto da União. A Comissão vai apresentar uma comunicação, em que destacará as principais causas do fenómeno e os seus riscos para o desenvolvimento a nível económico e social. Neste quadro, o executivo comunitário vai propor diretrizes básicas para a adoção de políticas coerentes baseadas em dados reais para enfrentar o problema.
De acordo com dados divulgados no ano passado pelo gabinete oficial de estatísticas da UE, o Eurostat, a taxa de abandono escolar precoce em Portugal foi 31,2% em 2009, menos 4,2 pontos percentuais que em 2008 e menos 13,7 que em 1999, mas ainda assim é mais do dobro da média europeia, de 14,4%.
Actualmente, 80.000.000 de adultos na UE apresentam qualificações baixas em termos de literacia e 20% das crianças com 15 anos demonstram dificuldades de leitura. A meta traçada para 2020 é de menos de 15% de pessoas com dificuldades nas áreas da leitura, matemática e ciência.
Blá, blá, blá, mas 3 coisinhas:
Os números do “abandono escolar” em Portugal, incluem os alunos que não continuam o Ensino Secundário, simplesmente porque o Ensino Obrigatório vais até ao 9º ano. O “decréscimo” desse “abandono” nos últimos anos, tem a ver com a criação de placebos, para encher estatísticas, como os CA, os CEF, as NO e alguns cursos “profissionais”, tudo para estrangeiro ver…
Se a qualificação académica se traduzisse em qualificação, emprego e riqueza, os números de desempregados segundo o grau de instrução não seria o seguinte:
Falar de Educação, insistindo na Matemática, Ciências e Literacia e esquecendo as Artes, mostram bem os trolhas que nos governam e que a iliteracia artística deles é tão grande, que só veem na Arte uma fonte de INVESTIMENTO…
Continuaremos a ter um futuro pouco colorido e uma formação muito negra…

Sem comentários:

Enviar um comentário