tag:blogger.com,1999:blog-3214229236373217091.post5704132745399786603..comments2023-08-22T11:49:44.099+01:00Comments on Contra-facção: O dinheiro falso da Banca Privada e a origem da criseContra.facçãohttp://www.blogger.com/profile/00947711340627742289noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-3214229236373217091.post-7250155281066547912012-11-08T09:01:59.779+00:002012-11-08T09:01:59.779+00:00Caro Eduardo C.
Obrigado pelo cuidado de esclarece...Caro Eduardo C.<br />Obrigado pelo cuidado de esclarecer e ficarei atento aos seus posts sobre o assunto, que pelo que percebo não andará muito longe do Plano de Chicago.<br />Sobre as diferenças entre as Ciências exatas e as sociais, o Boaventura Sousa Santos tem um livrinho, "Um discurso sobre as Ciências", das Edições Afrontamento, em que defende um maior rigor das sociais.Contra.facçãohttps://www.blogger.com/profile/00947711340627742289noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3214229236373217091.post-23965597003627622092012-11-08T03:14:28.856+00:002012-11-08T03:14:28.856+00:00Caro Miguel Loureiro,
Tentando fornecer uma persp...Caro Miguel Loureiro,<br /><br />Tentando fornecer uma perspectiva, não apenas de refutação do <i>paper</i> dos dois funcionários do FMI, mas igualmente do modo de funcionamento do sistema bancário e das várias formas/tipos de moeda existentes, comecei uma série de posts no EI que, no essencial, veicularão o teor de um artigo de Detlev Schlichter que, assim o creio, é no essencial compreensível para leigos e proporciona uma visão que subscrevo - a da Escola Austríaca - que, em resumo telegráfico, consiste na adopção de uma qualquer espécie de padrão-ouro que simultaneamente retire os privilégios de criação monetária irrestrita (e, sim, contrafeita) quer aos bancos centrais - e, portanto, aos Estados - quer aos bancos do sector privado.<br /><br />O tema que o comentário ao comentário aborda começa por denotar, a meu ver, a incapacidade (infelizmente muito comum) de destrinçar as enormes diferenças metodológicas entre as ciências físicas e as ciências sociais. É também um bom tema para um futuro par de posts.<br /><br />CumprimentosEduardo Freitashttps://www.blogger.com/profile/09643282982440841245noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3214229236373217091.post-51445627793056129662012-11-06T15:09:14.725+00:002012-11-06T15:09:14.725+00:00(5) La teoría macroeconómica es ridícula. Lo voy a...(5) La teoría macroeconómica es ridícula. Lo voy a explicar con un ejemplo: Intentamos entender el cuerpo humano. Y medimos el color de los ojos, el color del pelo, la temperatura de la manos, la sudoración y alguna cosa más "que se ve". Y luego escribimos ecuaciones para interrelacionar esos números. ¿Resultado? Ecuaciones inútiles.<br />(6) Una teoría macroeconómia siquiera presentable debería ser sistémica, y analizar como desde unidades se forman sistemas y sólo al final deducir que "el color del pelo" depende de esto o lo otro. (La física lo entendío hace mucho tiempo)<br />(7) Incluso los supuestos más elementales de cualquier libro de económicas son una castaña que te cagas. EJEMPLO: <br />OFERTA = Funcion (esto y lo otro) <br />DEMANDA = Funcion de ( esto y lo otro ) <br />Pero lo esencial, EN MACRO, lo dejan fuera: La oferta depende de la demanda, y la demanda depende de la oferta. Por eso esas funciones son erróneas en lo esencial,y todos los gráficos que pintan son una gilipollez.<br />Si ponemos la realidad MACRO: <br />OFERTA = FUNCION (DEMANDA, y otras cosas)<br />DEMANDA= FUNCION ( OFERTA, y otras cosas )<br />Esto crea funciones acopladas, que pueden tener múltiples comportamientos, y a poco que le des alguna vuelta es fácil intuír ciclos de volterra del tipo depredador-presa.<br />(8) Más lamentable aún es el análisis del empleo que uno lee en los libros de economía, algo que roza la indigencia intelectual: como si el empleo fuera algo parecido a un "producto" en un "mercado" ... siendo como es algo absolutamente diferente.<br />(9) Lo más lamentable aún: en algún rato libre me he puesto a crear algunos modelos desde una perspectiva sistémica, y veo que podría construir algunas cosas interesantes (lo cual me parece incomprensible: ¿no se supone que los economistas se dedican a estas cosas? ... como puede un aficionado en un rato encontrar tantos errores y fallos en los fundamentos de los modelos de una "ciencia" ?<br />(10) En definitiva: Las bases conceptuales y modelos de la economía son una castaña, porque intentan escribir ecuaciones sobre variables externas en vez de crear modelos sistémicos basados en interrelaciones fundamentales entre individuos y sistemas (es como intentar escribir ecuaciones para relacionar el color del pelo, el color de los ojos y la dureza de la uñas y con ello intentar entender el cuerpo humano).<br />POSDATA: Ayer me leí dos libros de Krugman. Argumentos plausibles. Pero van tan a ciegas como los de los "ultra-liberales-conservadores" del ala contraria: pura superstición basada en "lo que creo que pasaría" (vamos: como la medicina de la edad de piedra, donde una hierba o un rezo servían para cualquier cosa).<br />POSDATA 2: Yo no digo que tenga la solución (como si yo fuera el tío más listo del mundo). Sólo digo que sé distinguir -y que cualquiera puede- entre una "astronomía" basada en leyes como la de newton, y una "astrología" basada en relaciones numéricas sin pies ni cabeza.<br />Un cordial saludo. Leo Cano.”<br />Contra.facçãohttps://www.blogger.com/profile/00947711340627742289noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3214229236373217091.post-32639322152951259302012-11-06T15:08:16.122+00:002012-11-06T15:08:16.122+00:00Caro Eduardo C.
Agradeço o comentário, mas como nã...Caro Eduardo C.<br />Agradeço o comentário, mas como não estou à altura de responder, vou aproveitar um comentário ao post original, e vai mesmo em castelhano, que também me deixou ainda mais perplexo.<br />Porque não cabe todo num só comentário, vou parti-lo em 2:<br /><br />“ME SIENTO PERPLEJO:<br />No entiendo cómo hay que "descubrir" lo evidente: yo no soy economista (soy de la rama fisico-matemática) pero intento estar mínimamente informado, y desde hace algún tiempo he profundizado un poco más en las teorías económicas.<br />Y esto es lo que he visto (así de un vistazo, como algo obvio y evidente) y lo vengo diciendo por estas páginas de vez en cuando (sólo voy a indicar algunos puntos):<br />(1) El sistema financiero, incluido el sistema de producción de dinero, es un absoluto desastre sin control<br />(2) El problema principal son los bancos: Una empresa que presta mi dinero, sino que yo lo sepa, y que si lo pierde, no tiene responsabilidad.<br />(3) El que los bancos presten dinero es necesario (la riqueza no es el dinero, sino la velocidad de traspaso del dinero), pero debería hacerse, simplemente con "CONOCIMIENTO INFORMADO", y con "disminución de depósitos": Si el banco presta mis 50, yo debo tener 50 menos. Y si no los presta, yo pago por tenerlos almacenados ociosos. ES ASÍ DE SIMPLE (todas las crisis financieras resueltas para siempre jamás, dejando a las personas la decisión de qué hacer con SU dinero).<br />(4) La teoría económica en general es lamentable, y de premio nobel para abajo, (todos), no he leído más que "opiniones" sin fundamento.<br />Contra.facçãohttps://www.blogger.com/profile/00947711340627742289noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3214229236373217091.post-72599523910451317112012-11-06T00:00:33.207+00:002012-11-06T00:00:33.207+00:00Caro Miguel Loureiro,
Não reparei logo que o text...Caro Miguel Loureiro,<br /><br />Não reparei logo que o texto que me enviou era um que não apenas já tinha "folheado" e lido artigos sobre o mesmo (desde que Ambrose Evans-Pritchard lhe dedicou uma <a href="http://www.telegraph.co.uk/finance/comment/9623863/IMFs-epic-plan-to-conjure-away-debt-and-dethrone-bankers.html" rel="nofollow">crónica</a>) como, inclusivamente, cheguei a pensar escrever um ou dois posts sobre o assunto. Depois pensei que o tema era excessivamente complexo e demasiado "economicista", isto é, de eventual interesse apenas para iniciados, o que nunca foi o objectivo dos meus singelos escritos no EI.<br /><br />A sua referência faz-me voltar a ponderar no assunto. Ao longo de milénios, os governantes sempre tentaram evitar o problema da falta de fundos no tesouro, normalmente pela dificuldade em pagar ao exército (profissional na esmagadora maioria das vezes). São clássicas e duram até aos dias de hoje as formas tentadas para o conseguir. Sem sucesso, evidentemente. Nesse sentido, este texto que, embora não sendo um documento do FMI provém de dois economistas que lá trabalham, é muito antigo.<br /><br />Entretanto, na linha do que penso sobre o assunto versado no texto, permita-me evocar o primeiro parágrafo deste <a href="http://detlevschlichter.com/2012/11/all-power-to-the-state-money-madness-at-the-imf/" rel="nofollow">post</a> de Detlev Schlichter, numa rápida tradução da minha responsabilidade:<br /><br />"Não é possível escapar, nos dias que correm, a um sentimento omnipresente de crise. A desgraça iminente não apenas se anuncia através de eventos reais, mas também através da proliferação de cada vez mais esquemas de arrepiar os cabelos que, alegadamente, resolverão os nossos problemas. Talvez não nos devamos surpreender se, num momento em que os mais poderosos bancos centrais do mundo mantêm taxas de juro a zero por cento anos a fio e continuam a imprimir quantidades de moeda que simplesmente vão para além da capacidade da imaginação humana (biliões? triliões?), corajosamente esperando que, desta vez, tudo irá terminar de maneira diferente, as pessoas fiquem com a impressão que a ciência económica não tem certezas, que é apenas um exercício de criatividade sem limites. No seu excelente discurso à Fed de Nova York, Jim Grant lembrou-nos que quando o Financial Times, pela primeira vez, explicou aos seus leitores o que era o QE [Quantitative Easing], por volta de 2009, um desses leitores escreveu numa carta ao editor: "Agora consigo entender o termo "alívio quantitativo" , mas. . . dou-me conta que já não percebo o significado da palavra "dinheiro". Esse senhor não está sozinho. Os fundamentos da economia monetária foram atirados pela janela fora e um alegre "vale tudo" de propostas de políticas aterrou sobre nós. Homens e mulheres que aparentavam estar sãos propõem que, apesar de anos de taxas de juros de zero por cento não terem resolvido os nossos problemas, tudo irá mudar quando as taxas de juros forem negativas. Deveríamos todos receber cheques do banco central com dinheiro grátis para gastar, e títulos de dívida pública do estado depositados no banco central deveriam ser cancelados. Homens adultos sonham com dinheiro atirado de helicópteros e de dinheiro metido dentro de garrafas enterradas no chão."<br />Eduardo Freitashttps://www.blogger.com/profile/09643282982440841245noreply@blogger.com